Publicar no exterior
Publicar no exterior é uma dúvida bastante comum. Tem gente que fica perguntando como ser publicado direto em algum outro país, pulando a etapa de passar pelo crivo das editoras brasileiras.
Eu nunca digo “nunca” porque sempre tem alguma exceção para provar que o mundo editorial é bem variado, mas de maneira geral um/a escritor/a brasileiro/a ter sua obra publicada fora do país é infinitamente mais difícil do que tê-la publicada aqui.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a grande maioria das editoras não recebe originais enviados pelos autores, eles precisam vir de agentes literários. E os agentes literários fazem uma seleção pior que as nossas editoras aqui, super rígida, super cheia de critérios.
E lá há tantos falsos agentes literários querendo vender serviços a autores incautos quanto aqui há falsos editores (veja o post sobre “editoras” que não são editoras).
Ou seja, para pensar em entrar no mercado americano, você tem que ser espertíssimo para distinguir quem é legítimo e quem não é, passar pelo critério seletivo de agentes afiados que têm ainda menos paciência com falta de profissionalismo que os verdadeiros editores aqui, e apresentar uma obra dentro de parâmetros rígidos (que eles em geral descrevem em seus sites), tudo em perfeitíssimo inglês.
As editoras europeias são um pouco mais abertas a autores que navegam por conta própria, mas mais uma vez o seu original precisa estar impecável, apresentado à editora certa (essa história de linha editorial de que falo aqui vale para qualquer país do mundo), e no idioma do país.
Afora o extremo trabalho que isso acarreta, há o seguinte obstáculo: os editores estrangeiros vão se perguntar, ao receber um original brasileiro, por que é que ele não foi publicado aqui.
Um autor brasileiro que não tenha passado pelo crivo dos editores de sua própria língua, de sua própria cultura, será visto com desconfiança.
A menos que haja uma explicação para tanto – o brasileiro mora no dito país há vinte anos, por exemplo, ou sua obra causaria perseguição política aqui –, os editores estrangeiros vão ter a tendência de recusar um original brasileiro não previamente publicado no Brasil.
O que fazer então?
Eu já disse em lugares variados e repito aqui que para tornar-se escritor é preciso ter paciência e agir de forma sistemática. Não adianta querer tudo em dois dias.
Ser publicado fora do Brasil é possível, mas exige foco e determinação e um tanto de sorte. E não é todo tipo de obra que tem apelo para outros mercados além do nosso.
Eis o roteiro que alguns autores que conseguiram ser traduzidos seguiram:
1) Escrever uma obra muito afinada com o público brasileiro, que agrade a muitas pessoas e tenha um forte diferencial.
A obra precisa despertar interesse, ser lida, comentada, resenhada. Obras que não acontecem aqui recebem zero de interesse de editoras estrangeiras.
Isso vale para público geral – Paulo Coelho é o primeiro que vem à mente – mas também para nichos menores e mais específicos.
Se um autor faz sucesso na área de administração, por exemplo, uma editora estrangeira que atua nesse segmento pode bem interessar-se em traduzi-lo.
O que é preciso é haver uma marca própria desse autor, um estilo ou conjunto de ideias que o caracterizem bem e que sejam considerados úteis ou interessantes pelo público.
O autor profissional, aquele que pensa em algum dia viver de sua escrita, fará bem em levar os leitores em conta. Não digo que deva seguir uma fórmula ou apelar para recursos sensacionalistas, mas não deve tampouco escrever para seu umbigo.
Ficar alerta para o que as pessoas em volta desejam e procuram facilita (mas não garante) o fenômeno do sucesso editorial.
2) Acontecer nas variadas mídias
No mundo de hoje, não basta lançar um bom livro, é preciso que ele apareça, seja comentado, venda. Uma autora publicada no Brasil pode confiar na sorte e deixar que jornalistas a procurem, ou pode adotar uma atitude mais ativa na divulgação de sua obra.
Criar um blog ou site bastante interativo, entrar em fóruns e mídias sociais, participar de discussões, inventar palestras, cavar convites para aparecer em lugares variados para falar do próprio livro são caminhos trabalhosos mas com potencial de aumentar as vendas da obra, de fazê-la diferenciar-se das milhares de outras publicadas todos os anos.
Editores estrangeiros justamente pesquisam o tipo de reação causada no país de origem quando cogitam traduzir uma obra.
3) Ter brasilidade
Se você quer ser traduzido, é óbvio que precisa apresentar alguma coisa que os escritores locais não têm. Note que tanto a França quanto a Alemanha, apesar de terem populações a metade da nossa, publicam mais livros todos os anos.
O mundo editorial anglo-saxão, que inclui não só EUA como Inglaterra, Austrália, Nova Zelância, Canadá e até Índia, é um universo enorme e variadíssimo, com umas vinte vezes mais escritores que o Brasil.
Entrar nele, ou seja, ter sua obra traduzida para o inglês, em geral só acontece quando o escritor consegue apresentar alguma característica muito, mas muito interessante, e muito também própria, incopiável.
Eu não sei dizer o que funciona, porque há muitas possibilidades de atrair atenção nesse mercado congestionado, mas sei o que não funciona de jeito nenhum: copiar o estilo ou a temática deles. Dragões, elfos, vampiros?
De jeito nenhum, os escritores de língua inglesa já dominam esses assuntos, brasileiros não têm tradição nem credibilidade para falar disso. Auto-ajuda como eles fazem? Não vá por aí.
Escrita existencial (ou contos ou poesia) muito genéricos, que poderiam ter sido escritos por eles? Sem chance.
Se você pensa em fazer uma carreira que inclua ser traduzido/a, pense portanto em incluir em suas obras traços muito brasileiros e inimitáveis. Se você agradar aqui e tiver esse diferencial, existe então possibilidade de ser exportado.
10 de maio de 2017 @ 10:04
Bom dia,
Sou professor de Inglês no Brasil a mais de 20 ANOS, morei nos E.U.A e estou pretendendo publicar um livro nos Estados Unidos mas sei como. Alguem poderia me orientar?
11 de maio de 2017 @ 15:16
olá Alexandre,
o funcionamento das editoras nos EUA é mais ou menos como aqui, só que lá vc entra pelos agentes, não submetendo seu originais direto para as editoras.
http://www.escrevaseulivro.com.br/escrevi-um-livro/ esse post vale para lá.
um abraço e boa sorte
17 de maio de 2021 @ 14:51
Alexandre, você pode publicar o seu livro nos Estados Unidos no formato e-book sem precisar ser aprovado por agentes literários, sim. Basta que você invista na formatação do livro e use o template das inúmeras editoras de e-books americanas.
2 de julho de 2022 @ 21:14
Eu tenho um livro escrito que demorou vinte e tal anos a escrever, não era o tempo todo a escrever, escrevia quando me surgia alguma ideia ou inovação pessoal baseada em teorias.
O livro é cientifico tem 176 paginas de 6 polegadas por 9 polegadas, 60% a 70% do seu conteúdo é conhecimento novo para a comunidade mundial cientifica.
Descreve dois movimento mecânicos que descobri, descobri primeiro um movimento mecânico e seguido a mesma teoria descobri o segundo movimento mecânico, e tentei o terceiro que é mais complicado e não tenho recursos de software, este conhecimento serve para aumentar o potencial nas energias renovais e outras aplicações.
Suponho que mais nenhuma pessoa no mundo tem tais conhecimentos, edito o livro em português, será que consigo a tradução?
4 de julho de 2022 @ 11:50
se vc conseguir convencer leitores em português de que o que diz é relevante, vai conseguir gerar o interesse de editoras. depende muitíssimo da reação do público.
9 de junho de 2017 @ 01:15
Escrevi um livro sobre Esquizofrenia “Quando o sentimento se separa da razão ” e gostaria de publicar no exterior. Obrigada Cristiane Monte Serrat Kuszlewicz
10 de junho de 2017 @ 21:08
olá Cristiane,
fiz um post sobre isso, veja se responde
http://www.escrevaseulivro.com.br/publicar-no-exterior/
abraços
17 de junho de 2017 @ 14:28
Eu estou lendo há algum tempo seu site e me deparo com o seguinte dilema. Eu como todo autor quero mais do que tudo que meu livro faça sucesso no Brasil e no mundo a fora, mas então você me diz que é quase uma regra eu ter que escrever algo daqui, desse País? Algo que não me interessa e algo que não me apaixona. Eu entendo e respeito, mas não me interesso pelo folclore brasileiro, não me identifico entende? Mas sou apaixonada pelo folclore de determinados países, então o que eu faço? Não posso escrever sobre isso porque como você mesma disse, como é a cultura deles, eles já estão mais que cansados em escrever com propriedade sobre determinado tema, como elfos, dragões e vampiros. Isso é muito injusto rs eu não pedi para nascer nesse país, e não escolhi me encantar por determinada cultura. Está cada vez mais difícil escrever algo original e diferente, mas para um mundo onde 50 tons de Cinza foi é considerado um grande fenômeno para inúmeros fãs e que com certeza a autora está lucrado rios de dinheiro pela famigerada (e muito lucrativa) síndrome do “Bad Boy”, acho muito pretensiosa a fala e a regra que somos obrigados a escrever sobre algo que vivenciamos ou nossa própria cultura. Isso não é uma critica a seu post, entendo que tem anos de experiência nesse ramo, mas sim uma crítica ao mundo editorial, só estou lamentando minha tristeza rs
19 de junho de 2017 @ 20:12
olá Fernanda,
hehehe veja, nenhuma regra do mundo literário é inquebrável. Isso de escrever sobre a própria cultura é uma indicação geral, mas por que vc não pensa em dar um twist a ela? Nós temos alguns pontos muito fortes em nossa cultura, como por exemplo o humor, a sensualidade, a irreverência, as pessoas de origens misturadas, as imagens e religiões sincréticas… Por que vc não pensa um jeito de usar alguma dessas características? Por que não imagina um personagem que poderia ser brasileiro em pique e perfil?
Use o que vc tem à mão, o que está a seu favor…
21 de junho de 2017 @ 09:19
Hahha é verdade, seguirei seus ensinamentos haha Talvez algum dia veja meu nome em alguns livros velhos de cebo…
17 de abril de 2019 @ 08:17
Eu também não sou muito o folclore e a cultura brasileira. Respeito muito, mas não mexe comigo. Eu amo a cultura Russa. Amo a cultura Chinesa. Também amo a Inglaterra e Hollywood. Meu estilo é romance gótico, tipo irmãs Bronte, tipo James O’Barr. Não existe muito romance gótico no Brasil, nem público, nem editoras (eu mal consigo achar livros para comprar, tenho que procurar ebooks em ingles). Poucas pessoas leem gótico aqui. Sempre escrevo sobre esses tema.
É muito importante seguir o seu instinto.
Por anos eu tentei escrever uma história brasileira, que tivesse espírito brasileiro, mas meu coração não foi junto.
17 de abril de 2019 @ 09:40
oi Camila,
eu sempre digo que a gente deve seguir a nossa musa interna. O que falo de sugestões nesse site sempre deve ser filtrado pelo seu senso criativo, seu faro como escritora. Se não tem gótico aqui, veja se não dá para criar um movimento…
1 de outubro de 2020 @ 02:55
Acho que vc falou exatamente aquilo que eu queria dizer. No meu caso, não me interesso por nada daqui, para escrever e quando digo isso, as pessoas acusam normalmente de “sindrome de vira lata”, ou seja, como se o brasileiro que não morre de amores por essa cultura e personagens não valesse. Escrevo terror e suspense, gosto de noir, curto alguns dramas e metade do outro tempo dedico a escrever romances LGBT sem que o tema sejam romances clichês. Esses 50 tons, por exemplo, até mesmo aqui no Brasil, uma autora faz e cai dos céus resenha com a capa do tanquinho do cara, basicamente ler que é preciso abrasileirar é como dizer ao Araki que ele deve usar canções e nomes japoneses em seus personagens e saga porque ele é japonês; uma limitação insuportavel. Não quero escrever um livro sobre miséria, crime e carnaval – baseado nos filmes que rendem bilheteria aqui, vide “Cidade de Deus’ e “Tropa de elite” – nesse caso vou ter que continuar quebrando a outra regra que diz que não se deve escrever só pro proprio umbigo. Eu tenho vários leitores, a problemática são as “editoras” pedirem aqui, cada dia mais, 50 tons de cinza ou cidades de Deus. Não cito por desvalorizar ninguém, mas por sentir que nos desvalorizam por não ir com uma manada comercial. Se o proprio autor não pode escrever por prazer e para se agradar, acho que deveria parar de escrever de vez, pois isso não é um escritor, mas um mercenário em busca de aprovação. Acho melhor ficar no anonimato editorial enquanto agrado a mim e meus leitores, ainda que poucos, que me vender completamente dessa forma.
Posso mudar de ideia no futuro? Talvez, mas por hora é minha opinião.
28 de dezembro de 2020 @ 14:13
acho que existe bem mais potencial no Brasil do que violência e miséria…
17 de maio de 2021 @ 14:57
Billy, entendo o que você quer dizer. Sou tradutor e fluo entre as duas culturas o tempo todo. Existem públicos para qualquer tema. Você pode seguir dois caminhos: 1. Identificar em que país está o seu público e publicar o seu livro lá sem custos (ebook) ou 2. Escrever a sua verdade sem se preocupar se haverá leitores ou não do seu livro. O importante é que o seu livro tenha uma verdade interna.
Como você é brasileiro, pergunte-se se você tem como escrever algo com verdade interna usando um referencial cultural que não é seu de origem. Se você conseguir transladar a sua identidade para um outro espaço cultural e escrever genuinamente com os valores dessa cultura que não é a sua cultura nativa, não tem nada de errado nisso. Apenas ignore todos os conselhos bairristas e provincianos e cai dentro.
16 de agosto de 2017 @ 21:06
Bom de começo eu respeito a opinião de todos, mas eu não concordo com o ponto de vista de que temáticas não servem para ser escritas ou reinventadas por novos escritores. Como foi dito que histórias como elfos, vampiros e etc não seriam uma abordagem boa por serem de dominância de escritores estrangeiros etc.
Isso não é verdade muitos autores buscam informações e referências e muito estudo antes de escreverem e claro buscas por lendas, folclores entre outras coisas de várias regiões de lugares pelo mundo. Qualquer um pode escrever sobre várias temáticas basta ter um conhecimento profundo do assunto ou estudar sobre o assunto sob a perspectiva de vários países diferentes e culturas diferentes etc.
Vejam bem George Lucas usou várias inspirações para criar Star Wars, como histórias em quadrinhos , filmes de guerra, medievalismo e filmes japoneses como as obras do diretor Akira Kurosawa (incluindo a Fortaleza Escondida e Sete Samurais), sendo o termo jedi é derivado de jidaigeki, nome dado as narrativas japonesas sobre samurais. George Lucas admitiu que Kakushi toride no san akunin( Fortaleza Escondida) o influenciou na criação de Guerra nas Estrelas, principalmente pela técnica de contar o filme pela visão de dois personagens coadjuvantes (no caso, C-3PO e R2-D2 em Star Wars). E o filme foi um grande sucesso.
Anne Rice também fez várias pesquisas sobre o folclore sobre vampiro na Romênia e também de onde vieram as aspirações de Bram Stocker etc e seus livros são sucesso absoluto.
J. K. Rowling, por exemplo escreveu sua obra do Harry Potter baseada em outras obras e outras histórias e conhecimentos, como a história da ordem dos magos da Golden Dawn para criar a escola de Hogwarts, do Livro da magia das crônicas do Constantine (em que o personagem dessa trama é quase idêntico ao Harry Potter e ao invés de uma vassoura ele tem um Skate voador). E também foi um maior sucesso.
Aqui no Brasil contamos com o escritor André Vianco que escreveu vários livros com temáticas sobre vampiro e misticismos variados, muito interessante as histórias diga-se de passagem.
Nosso estimado Paulo Coelho que também escreve sobre bruxos , magos. Levando em consideração que o mesmo é um mago e que foi pertencente a ordem dos magos Astrum Argentum (da qual também pertenceu Raul Seixas) mas poucos desconhecem tantos fatos sobre como os autores criam suas obras.
Não estou desmerecendo nenhuma delas de forma alguma, já li todas e são excelentes, o que estou querendo dizer é que qualquer autor pode escrever sim sobre o tema que quiser, sobre qualquer folclore que gostar etc. Basta ter um bom conhecimento, um bom estudo e se dedicar a muitas pesquisas sobre assunto para se ter domínio dele e depois claro usar de sua criatividade, genialidade, até mesmo de coisas malucas, surpreendentes ou sobrenaturais de sonhos que teve etc. Podem até mesmo fazer uma colcha de retalho como J.K. Rowling fez que juntou várias pesquisas e várias histórias numa só. Pode -se usar isso também quem sabe misturar alguns aspectos do folclore brasileiro com outros, é apenas uma dica gente. Como vários autores e diretores o fazem e claro ter bom senso para algumas coisas e criar uma história que cative e busque a curiosidade de quem lê.
Lembrando que o autor tem a liberdade de poder imaginar e em seu universo tudo é permitido. Não tenham medo de escrever e expor suas ideias e de trabalhar sua criatividade é assim que nascem grandes histórias. Há duas frases de Walt Disney que pode-se valer muito, ele disse: – ” Se você pode sonhar, você pode fazer” e ” Eu gosto do impossível, porque lá a concorrência é menor.”
18 de agosto de 2017 @ 12:22
Olá Vanessa,
claro que escritores têm toda a liberdade de escrever sobre o que quiserem. O comentário desse post foi para provocar o pensamento na direção de diferenciais, dos quais a brasilidade é um. Ainda mais se o autor pretende ser traduzido: sem diferencial não vai acontecer, fugir do rebanho é um must…
Veja como as pessoas caem na mesmice:
http://www.listasliterarias.com/2013/07/10-principais-cliches-da-literatura.html
um abraço
23 de setembro de 2017 @ 16:00
So passando para agradecer pelo excelente post e pelas informaçoes disponobilizadas aqui. Obrigada por mostrar o caminho certo aqueles que andam tao perdidos no meio desse mercado vasto e implacavel… Se Deus quiser, e um dia eu publicar no exterior, me lembrarei que foi nesse site que encontrei incentivo e direçao! Bjod Laura, Deus abençoe
24 de setembro de 2017 @ 11:56
Joana,
super boa sorte!
16 de novembro de 2017 @ 08:16
Gostaria de que me informasse no seguinte:
Sou escritor e tenho um livro publicado no Brasil, edição independente, já na segunda edição. Em sendo feita uma outra edição em outro país, em Portugal, por exemplo, será a terceira edição ou voltará à primeira edição?
17 de novembro de 2017 @ 10:41
olá Geraldo,
as edições (na verdade tiragens, mas tudo bem, pode usar edição que é tradicional) são contadas a partir da primeira em cada país. Mas vc pode escrever na capa, numa faixa que chame a atenção, “mais de … mil exemplares vendidos”, contando aí o sucesso inicial.
20 de dezembro de 2017 @ 17:31
Suas informações são maravilhosas. Tem me ajudado muito. Fico feliz que tenha postado esse assunto porque caminho por ele.
Abraços Vitor Hugo
20 de abril de 2018 @ 19:13
OBRALOGIA
Não se trata de enredo fantasioso, embora seu estilo romanceado. Não se trata de ficção nem ilusão. E sim duma reflexão descomunal, em relação a nossa existência seguida, anos depois por emocionantes momentos que destaquem durante a transferência das de mais cenas. A narrativa esta em ronda o espaço-tempo de inesperáveis e ate assombrosos acontecimentos de um fenômeno vulgarmente denominado de “extravagante”. Há fatos que acontecem uma vez durante a vida de algumas pessoas. Não há “final feliz” ou “final triste”, porque se trata de {…} ALGO além “da realidade”, embora real! O foco narrativo que esta em jogo, envolve interrogações que nasciam desde as aulas ate as leituras de antigas escrituras, com referencias difusas:
“Selva da Amazônia; onde astronautas {…} de eras imemoriais, foram desenterrados – cabeças dos seus ”chefes” modeladas pelos indígenas – nas proximidades duma tribo de “índias” brancas, denominadas de Ikamyabas, aonde aparelhos dos ALIENs – naves de incompreensível tecnologia – foram fotografados pelo autor…
“O ‘segredo’ de diversas personagens, como, heróis míticos, conquistadores, aventureiros, etc, associado á enigmática {…} ‘Fonte’, além do oceano…
‘’Configurações rupestres de povos mesclados, ou miscigenados, desagregados a evolução humana (de ate, 300 000 anos) as quais apresentam fragmentos de elevado conhecimento, perdido no tempo…”
Stélio Agathos
[email protected]
24 de abril de 2018 @ 11:41
Não se trata de enredo fantasioso, embora seu estilo romanceado. Não se trata de ficção nem ilusão. E sim duma reflexão descomunal, em relação a nossa existência seguida, anos depois por emocionantes momentos que destaquem durante a transferência das de mais cenas. A narrativa esta em ronda o espaço-tempo de inesperáveis e ate assombrosos acontecimentos de um fenômeno vulgarmente denominado de “extravagante”. Há fatos que acontecem uma vez durante a vida de algumas pessoas. Não há “final feliz” ou “final triste”, porque se trata de {…} ALGO além “da realidade”, embora real! O foco narrativo que esta em jogo, envolve interrogações que nasciam desde as aulas ate as leituras de antigas escrituras, com referencias difusas:
“Selva da Amazônia; onde astronautas {…} de eras imemoriais, foram desenterrados – cabeças dos seus ”chefes” modeladas pelos indígenas – nas proximidades duma tribo de “índias” brancas, denominadas de Ikamyabas, aonde aparelhos dos ALIENs – naves de incompreensível tecnologia – foram fotografados pelo autor…
“O ‘segredo’ de diversas personagens, como, heróis míticos, conquistadores, aventureiros, etc, associado á enigmática {…} ‘Fonte’, além do oceano…
‘’Configurações rupestres de povos mesclados, ou miscigenados, desagregados a evolução humana (de ate, 300 000 anos) as quais apresentam fragmentos de elevado conhecimento, perdido no tempo…”
Stélio Agathos
24 de abril de 2018 @ 12:25
OBRIGADO. ESPERANDO AVISO DE NOVIDADES…..
25 de dezembro de 2018 @ 17:27
Oi Laura, onde encontro uma lista de boas editoras nos EUA e onde encontro uma lista de agentes?
22 de janeiro de 2019 @ 12:03
hmmm tente o writers’ digest, eles têm listas de agentes https://www.writersdigest.com/ e comentam muito o mercado de lá.
16 de abril de 2019 @ 16:45
Eu, sou professor e escritor: Beny Mattos; publiquei quatro livros aqui que espalhei por todo Brasil e fora dele através de amigos. Publiquei: MOMENTOS DE UM POETA – Volume 1,2,3,4 – A repercussão foi grande e consegui atingir um público de todas idades. Gostaria que essa mesma obra fosse publicada fora; mas não sei como faze.
17 de abril de 2019 @ 09:42
Beny,
quão boa foi a repercussão? Recomendo, em todo caso, que publique em inglês como ebook para ver o que acontece. Seu investimento vai ser em tradução, uma bela capa, talvez diagramação.
3 de agosto de 2019 @ 16:08
Sou escritor , tenho três e-books publicados pela Amazon , sendo cada um de um gênero literário fictício diferente : um conto infanto-juvenil , um suspense psicopático e uma distopia maravilhosa , e tenho 20 outros livros sendo escritos ao mesmo tempo atualmente . Tenho um projeto de nos próximos 10 anos escrever mais outros cem livros , todos em forma de ficção , os quais retratam as vidas de personagens de diferentes países , inclusive daqui do Brasil . Gostaria muito de saber se existe alguma editora de algum outro Pais , grupos ou pessoas , que demonstre interesse em conhecer o trabalho dos escritores iniciantes invisíveis que existem no Brasil . Quem quiser entrar em contato comigo , o meu e-mail é : [email protected] .
22 de julho de 2020 @ 01:17
Olá meu nome é Tatiane e estou escrevendo um livro onde minha personagem é nordestina. gostaria de saber se minha história pode ser interessante aos olhos dos brasileiros e também dos estrangeiros o fato do personagem da história ser de típico de um lugar.
31 de julho de 2020 @ 11:28
O importante é a história, que precisa ser boa. Costumo dizer que o único pecado capital na literatura é a chatice, que não dá para perdoar. O resto é tudo possível.
31 de julho de 2020 @ 00:13
Olá o/ Conheci o site recentemente e tenho lido os posts, estou pensando profundamente em escrever um livro. Mas tenho uma dúvida…
Eu criei uma história de fantasia com uma amiga, história essa que eu acredito ter bastante potencial. Nós fizemos na brincadeira mesmo, tem vários erros de português e algumas cenas podem ser descartadas, mas a ideia em si é muito boa e eu conversei com ela para ver se ela queria transformar aquele universo em livro. Como ela não se interessou, eu pedi permissão para fazer isso e ela me deu, então eu irei reescrever toda a história, consertar os erros, tirar o conteúdo desnecessário e redesenhar alguns personagens.
Se esse livro, por acaso, crescer bastante e ganhar um ótimo público, é possível que futuramente eu tenha problemas com essa minha amiga por direitos autorais ou qualquer coisa do tipo? Já que ela me ajudou a construir a ideia e a criar personagens, mas ela me permitiu publicar o livro, e eu que teria o trabalho todo de reescrever e redesenhar.
Obrigada X3
31 de julho de 2020 @ 11:27
em teoria vc não deveria ter problemas, ela deu sua permissão. Se vc quiser ser muito cautelosa, peça que ela dê a permissão por escrito, mas eu não me preocuparia demais.
16 de fevereiro de 2021 @ 20:21
Ola, Laura!
Eu tenho um rascunho literário de uma aventura para crianças e jovens dividida em três etapas, mas que a gênese se passa nos EUA… Apenas a segunda se dá no Brasil… Daí gostaria de saber como faço pra levar a cabo a ideia, a contar pelo registro da obra, como ponto de partida… Aguardo retorno!
17 de fevereiro de 2021 @ 18:26
O registro da obra vc pode fazer normalmente na Biblioteca Nacional, tanto faz onde se passa a história.
1 de junho de 2021 @ 10:01
Amei seus posts realísticos, Laura. Ģratidão. Já publiquei 5 livros com uma editora comercial. O problema atual é que o que tenho a dizer – a escrever – talvez seja encarado pela maioria dos editores como ” interessante, mas sensacionalista e vulgar” e com isso não desejarão vincular sua imagem ao meu trabalho. Meus editores anteriores tem grandes razões para solicitar mudanças no meu trabalho e pela ótica da linha editorial dos mesmos isto é totalmente compreensível, todavia escrevo o que brota e não posso adulterar a fonte interior. Por falta de tempo para distribuição e divulgação, prefiro uma editora comercial, mas ela precisaria ser bastante irreverente para ter a ousadia de questionar conceitos estabelecidos. Meu novo livro é um oráculo, ainda por cima (risos).Alguma dica?
1 de junho de 2021 @ 11:12
hmmm é questão de procurar. Há editores irreverentes, aliás a Madras é uma. Dê uma procurada por livros na mesma frequência que o seu, em termos de desrespeito às convenções.
10 de outubro de 2021 @ 16:59
Olá Laura Bacellar!
Acabei de escrever um livro em que minha personagem principal nasce com uma síndrome do Autismo, conhecida por Asperger. Ela, como todas as pessoas que tem essa síndrome psicológica passam por momentos difíceis em sua vida, como: Situações relacionadas as interações sociais, relacionamentos em colégios, no trabalho e daí por diante. Porém ela demonstra que as pessoas com determinadas situações psicológicas ou físicas, podem se superar com determinação e coragem. Ela vence suas limitações com muito apoio da família e torna-se uma grande pianista da música clássica. Uma francesa nascida em Lyon, de nome Amélie Blounch Moreau. O nome do livro é: Amélie o jardim e o piano. Está em uma Editora passando por etapas de editoração.
Pergunto: Esse tema, será que tem pegada aqui no Brasil. Os leitores se interessa por protagonistas estrangeiros escritos por brasileiro?
10 de outubro de 2021 @ 17:01
Maurício,
leitores brasileiros não costumam ter preconceito contra personagens, obras e autores estrangeiros, bem ao contrário. Se a história fisgar, pode ser que ande por aqui. Mas crie presença na internet.
5 de dezembro de 2021 @ 17:56
Laura, parabéns por suas ideias e sugestões; admiro sua disponibilidade e simpatia em atendê-los a todos. Obrigado em nome deles visto que quase ninguém dá atenção a escritores, mesmo aos famosos. Estou adorando saber que há tantos escritores novos no Brasil, lutando contra a burrice do povo. Eu também escrevo livros e tenho três livros independentes publicados; de uns tempos para cá, passei a publicá-los, e a outros escritos, como e-books na Amazon. Como eu estou traduzindo os meus livros para o inglês, gostaria de saber se você poderia indicar-me sites nos Estados Unidos nos quais eu possa divulgar meus e-books gratuitamente. Na Amazon, eu estou inscrito no KDP select. Se puder responder-me, ficarei imensamente grato. Um abraço.
29 de junho de 2022 @ 21:39
Ola! Muito legal o que você escreveu, gostei muito, estou novo na área de escritor, fiz curso de roteiro, mas pela história que estou escrevendo, pediram para eu escrever livros, muitas pessoas ficaram curiosas quando escrevi a sinopse. Eu preciso de uma ajuda, eu não sei como faço para publicar em ebook fora do Brasil.
Cada continuação escrevo em um, pais, diferente a primeira começa na Romênia e em Londres.
30 de junho de 2022 @ 13:41
ebook? uai, colocando na amazon vc joga no mundo inteiro, a plataforma é internacional.
9 de setembro de 2022 @ 14:02
Olá, Sra. Laura. Não sei se já trocamos conteudo no passado. Bem, sou autor da trilogia UM ENIGMA NA AMAZÕNIA, atuando como independente na criação e divulgação de meus escritos. Gostaria me informasse ( se possivel), plataformas (além da Amazon), para eu publicar nos USA e paises da lingua inglesa, e-books de minha obra que já está traduzida em Ingles ( pelo app da DEEP) que, segundo alguns leitores, ficou muito boa. Infelizmente no Brasil, editoras tradicionais apenas atuam com obras já ” divinizadas ” rsrsrs principalmente no ” faturamento” e, com sorte, alguns autores conseguem se sobressair no pais através de concursos ou ” padrinhos”… Abraços, Zeca Paludo.
9 de setembro de 2022 @ 14:18
José Fernando, eis aqui, nessa live, a agente literária Alessandra Pires repetindo a opinião que expresso nessa postagem, cheque o minuto 53 https://youtu.be/LAwFdEg0B_8
1 de novembro de 2022 @ 17:50
Eu tenho publicado um Ebook na Amazon cujo o titulo é “teorias inovadores de produzir energia ecologicamente” tem assuntos inéditos.
Como anunciar este Ebook à comunidade mundial cientifica?
2 de novembro de 2022 @ 12:46
Carlos, não tem um caminho único ou fácil, vc precisa existir no radar da comunidade. Seja por meio de artigos, pesquisa científica ou como comunicador. Há vários escritores que divulgam ciência para público geral, tipo Átila Iamarino, que acabam atraindo a atenção de cientistas e de editoras. Átila, por exemplo, teve seu livro publicado por uma grande editora comercial.