Quanto vou ganhar ao publicar um livro?
Essa é a pergunta que todo autor faz aos editores, mesmo antes de seus originais serem aceitos. Deixe-me dar-lhe uma dica que já irá diferenciar a sua abordagem de quase todos os outros autores estreantes: não aborreça um editor com essa pergunta.
A razão é simples: é muito difícil um original ser aceito por uma editora comercial. Apenas um em cada mil originais submetidos, em média, chega a ser levado a sério para publicação. Por conseguinte, o editor não tem a menor vontade de ficar explicando como funciona o pagamento de direitos autorais a quem, muito provavelmente, será recusado.
E fazer essa pergunta já demonstra o seu amadorismo.
Direitos autorais
O pagamento de direitos autorais no Brasil obedece às convenções mundiais deste ramo. Autores ganham em média 10% do preço de capa (o preço pelo qual o livro é vendido nas livrarias) de cada exemplar de fato vendido.
A maioria dos contratos abre exceções para vendas especiais, como grandes quantidades da obra serem compradas por alguma instituição governamental, quando a porcentagem do autor é menor.
Editoras muito grandes, que investem pesadamente na divulgação do autor e fazem altas tiragens, como as de didáticos e paradidáticos, também costumam ter contratos com porcentagens menores de direitos para o autor.
É prática comum um autor de livro didático assinar um contrato garantindo apenas 5% de direitos sobre preço de capa, ou ainda 10% sobre o preço de venda, que é o preço pelo qual o livro é vendido aos distribuidores e não ao consumidor final, ou seja, é um preço mais baixo, com desconto.
Isso tudo se traduz no seguinte: é muito, muito improvável que você fique rico – ou sequer ganhe pelas horas dedicadas ao livro o mesmo que recebe com outras atividades profissionais! – se você está publicando o seu primeiro livro e não é:
- uma celebridade (ou amante, cônjuge, ou parente de uma);
- não fez nada de (muito) espetacular;
- não é alguém que controle meios de distribuição de livros ou de divulgação, como por exemplo ser proprietário de uma rede de livrarias ou de um canal de televisão ou de um grande jornal.
Veja o exemplo: se uma editora faz uma tiragem de dois mil exemplares de seu livro, e ele custa em torno de R$ 20, você vai receber R$ 2 para cada livro vendido, o que não inclui os exemplares de divulgação, enviados para a imprensa, sua cota de autor etc.
Ou seja, se a edição se esgotar em um ano, o que é muito bom para um autor novo, você vai receber apenas R$ 3.600! E isso dividido em acertos semestrais, em geral sem correção!
Como disse, você não vai ficar rico.
E se você acha que vender 1800 exemplares de um livro em um ano é fácil, experimente fazer a edição por conta própria e sair por aí. Tenho certeza de que você levará um choque. Se, no entanto, você tem um público cativo, confira as vantagens de uma edição própria, com ganhos mais altos que 10%, em Editoras tradicionais ou prestadoras de de serviço?
Como ficar rico
Existe um modo de ganhar dinheiro com livros, mas ele não é fácil nem garantido. Os autores bem-sucedidos em geral começam todos com um primeiro livro modesto, que não vende muito mas abre caminho para os seguintes. Quando você consegue conquistar um público fiel ao seu estilo de literatura, ou que busca sempre um determinado tipo de livro de não-ficção (como auto-ajuda, marketing, aulas de química, jardinagem), você começa a ganhar dinheiro com uma série de livros.
Por exemplo, digamos que você invente uma nova maneira de treinar cães de guarda e escreva um livro. O primeiro pode ser bem-recebido apenas por veterinários e outros treinadores e vender uma edição lentamente.
Mas se você percebe que descobriu um filão (pelos artigos nos jornais especializados, pelas cartas de quem comprou, pela reação dos profissionais do ramo), pode escrever um segundo livro enfatizando a rapidez do seu método e acrescentando, por exemplo, um programa passo a passo para qualquer pessoa treinar o seu pastor em dez dias.
Se fizer sucesso, pode então escrever um terceiro apenas sobre cães fila, e assim por diante. Tendo um assunto do interesse do público e uma abordagem original e acessível, você pode ganhar bastante dinheiro construindo toda uma série. Aí, as vendas do terceiro livro puxam as do primeiro e levam à reimpressão do segundo.
As pessoas que gostaram de um dos seus livros têm mais chance de se arriscar a comprar outro. Você se torna um nome de referência para os livreiros quando alguém pergunta sobre obras para treinamento de cachorros. E assim vai.
Esse tipo de movimento é característico de quase todos os autores de muita vendagem, pode conferir. O mesmo tipo de raciocínio vale para ficção, quando um autor descobre um subgênero – como romances históricos, ou aventuras de mergulhadores, ou ainda advogados detetives – muito específico, de preferência com um herói ou num estilo inimitável, que tenha grande aceitação pelo público.
Existem as exceções, os bestsellers instantâneos de autores que vieram do nada. Como editora, já acompanhei o espetacular nascimento de, por exemplo, Feliz ano velho, de Marcelo Rubens Paiva, na década de 1980. Você pode ter certeza que todo editor sonha com um estouro desses mas é realista o suficiente para não contar com isso. Você fará bem em seguir o exemplo e plantar os pés no chão.
Assista esse vídeo, onde falo um pouco mais sobre como ganhar dinheiro escrevendo livros:
Jesse Rainer
25 de abril de 2017 @ 00:10
Amei o site, estão de parabens!
Rolando
11 de setembro de 2017 @ 22:18
Gostei.
Silmar Pereira
27 de outubro de 2017 @ 14:27
Muito esclarecedor este texto, me fez reconsiderar alguns conceitos equivocados que tinha. Obrigado.
Joyce
2 de novembro de 2017 @ 00:00
Muito bom
Bia Albino
4 de janeiro de 2018 @ 14:42
Sou professora e estou escrevendo um livro, acho muito empolgante o tema abordado e imagino que as mulheres gostariam de lê-lo e os homens também se degustaria em conhecer o universo feminino. Mas fiquei um pouco desanimada com tanta dificuldade no processo de impressão e divulgação.
Laura Bacellar
9 de janeiro de 2018 @ 15:10
olá Bia,
olhe, no momento questões femininas, de gênero, estão em alta, sugiro que arrisque. Quando um tema está muito na cabeça, nas discussões das pessoas, as editoras se arriscam mais.
Maria
8 de outubro de 2021 @ 10:17
Olá Laura tudo bem? Meu nome é Maria, Eu estou escrevendo minha autobiografia. E gostaria de conversar com você pra tirar uma dúvidas. A história é sobre abusos, enganos, romances, prostituição, quase morte/livramentos e muita superação. Hoje eu moro fora do Brasil mas estou escrevendo em português porque posso mostrar o meu coração no meu primeiro idioma eu escrevo com o coração, eu acredito que tudo isso eu passei foi único. Eu só quero saber como faço pra publicar e fazer sucesso?
José Raivan
20 de janeiro de 2021 @ 07:41
Bia, o que importa que você está fazendo o que gosta. Não se prenda a sugestões negativas erramos e aprendemos com os erros. Não fale que não vai dar certo ao menos ter tentado.
murilo domiciano
5 de fevereiro de 2018 @ 10:41
Tenho inúmeras histórias que gostaria de contar , porém há uma em especial que acredito ser a melhor história que já inventei, mas não gostaria de vê-la empoeirada em alguma prateleira. Seria uma boa ideia publicar outras histórias, antes de arriscar tudo nessa história dos meus sonhos?
Laura Bacellar
27 de abril de 2018 @ 21:35
Murilo,
eu arriscaria fazer o melhor. Quem sabe se, depois de escrever sua melhor história, vc não tem uma ideia para outra melhor ainda?
Elisangela
31 de janeiro de 2022 @ 17:00
Eu sonho, em escrever histórias fictícias que se misturam com realidades , algumas de aventuras outras cientificas , e gostaria de saber se seria algo que valesse apena porque tenho uma mente bastante criativa.
Sebastian Silva
12 de março de 2018 @ 13:10
Escrevo sobre contos de terror e peças de Teatro
Tiago Mendonça deFreitas
25 de maio de 2018 @ 00:39
Eu gosto muito de escrever e sempre amei a leitura sou apaixonado de ser o novo escritor, eu tenho muito orgulho de trabalhar muito como escritor que é a minha vida.
Renato Velloso
8 de fevereiro de 2021 @ 11:50
Laura Bacelar, você é inspiradora! Assisto a todos os seu vídeos no youtube. A gente, que é escritor, tem que ouvir pessoas que manjam do assunto, assim como voce! Sou biógrafo, escrevo há algum tempo, mas quanta coisa já aprendi contigo! Beijos, Laura! Renato Velloso.
Tiago Mendonça deFreitas
25 de maio de 2018 @ 00:48
Estou contando sobre a minha vida e também sobre o meu Pesadel
Márcio Pizarro
19 de janeiro de 2021 @ 04:33
Prezada Laura, bom dia!
Escrevi uma história de ficção. Um romance erótico com um tema bem polêmico, drama e um final surpreendente. Se me permite, segue um resumo da obra.
“Em um ano decisivo para o futuro do Brasil (1985). O jornalista Juan Leblanc, conhece a linda e doce Stella, eles se encontram na cidade de São Paulo. Ela é sua nova vizinha, dona de um velho casarão, que herdara de sua falecida tia Celeste. A partir daí, o mesmo passa a ser palco de uma história ficticia, onde Juan e Stella vivem longas e intensas noites de prazer! E com a chegada de Lúcia (filha de Stella) eles experiênciam uma história polêmica, em que mãe e filha vivenciam e saboreiam juntas com Juan, todo o prazer sexual de um triângulo amoroso. Que envolve romance, dominação, drama, muita excitação, as delícias do sexo e um final surpreendente!”
Recebi aceite de algumas editoras, para todos os serviços necessários para edição, lançamento e divulgação, e até com proposta de fazer lançamento simultâneo Brasil/Portugal, por uma das editoras, claro que todas até dado momento, com contrapartida financeira por parte do autor.
Minha pergunta a V.Sa., e me desculpando pelo alongar das minhas letras.
É praxe essa contrapartida do autor?
Desde já agradeço, a gentileza e a atenção demonstrada com todos.
Com meus melhores cumprimentos,
Márcio Pizarro
Laura Bacellar
23 de janeiro de 2021 @ 13:18
isso é prestação de serviço, não uma editora de verdade.
Fabio Henrique
13 de junho de 2018 @ 12:55
Tenho uma cartilha de 30 paginas com ilustração, resultado de minha dissertação de mestrado, recebi uma proposta da prefeitura onde aconteceu a pesquisa para publica-la mas não sei como cobrar pelo meu trabalho de escritor. Como devo cobrar pelo meu trabalho já que a publicação será por conta da prefeitura?
Laura Bacellar
5 de julho de 2018 @ 11:30
olá Fabio,
cobre o que você achar razoável. Não há tabelas para isso. Mil reais? Três mil? Cinco? Calcule quantas cópias vão fazer, para o que vão usar e o quanto você quer colaborar.
Marcos Cantuária
19 de junho de 2018 @ 00:16
Olá, admirável seu trabalho. Por vezes escrevi fatos ocorridos em minha vida de conotação triste e sofrida porém extremamente hilário. Para que você tenha noção segue um de meus títulos: Sacanagem, sobrevivência ou 171.
Laura Bacellar
5 de julho de 2018 @ 11:09
Marcos,
a própria vida é material de muitos, senão todos, escritores, claro que trabalhada com certa arte para ficar mais literária.
Observe bem o que acontece e experimente contar de maneiras diferentes, testando para ver o que dá melhor impacto nos leitores.
boa sorte.
Erickson
1 de julho de 2018 @ 11:48
Olá…meu nome é Erickson Moreira de Paula Marinho…
Há tempos escrevo poesias.
Estou trabalhando em um projeto chamado “300 UNIVERSOS” como propriamente dito, são 300 poemas, dentre eles algumas redações… Está difícil achar alguma editora. Se desejar tem mando em pdf uma parte do projeto…
Laura Bacellar
5 de julho de 2018 @ 11:04
Erickson,
poesia é difícil mesmo de publicar, são poucas as editoras que arriscam. O problema é que não há muitos leitores que comprem livros de poetas atuais.
Sugiro que trabalhe sua presença na internet, pense em tornar-se conhecido. Esse é o caminho para se publicar.
Faça saraus presenciais ou virtuais, imagine modos de colocar sua poesia em locais onde haja público.
Wellington
19 de julho de 2018 @ 10:19
Olá! Gostei muito do site (e finalmente achei um assim). Eu queria saber o seguinte: Estou pretendendo fazer uma coleção de poemas e fábulas de autores diversos e publicar em um livro para o público infantil e infanto-juvenil. Como devo proceder com os direitos autorais destes poemas? Apenas publicar o Livro com referências bibliográficas dos respectivos autores é válido? O que eu faço?
*No livro há também textos elaboramos por mim mesmo.
Laura Bacellar
1 de setembro de 2018 @ 18:13
Welligton,
vc precisa verificar se os textos estão em domínio público (o que costuma ocorrer 70 anos após a morte do autor) ou então negociar com quem detém os direitos para que dêem permissão. Um por um, por escrito. Talvez peçam para que vc pague alguma coisa.
andre luis da silva
28 de agosto de 2018 @ 23:34
escrevi minha historia onde conto sobre prisão fugas corrupição e morte no sistema drogas assaltos e como dei a volta por cima
Lara
10 de setembro de 2018 @ 12:56
Olá,tenho 2 história bem elaboradas na minha cabeça e realmente creio que são, pois tenho todas as falas e acontecimentos bem em mente mas sinto dificuldade pra escrevelas no papel (não sei ao certo se é um bloqueio criativo ou o processo se torna exaustivo porque uso uma maquina de escrever, que por muitos anos tem se tornado meu único recurso…) poderia me dar algumas dicas ?
Laura Bacellar
11 de outubro de 2018 @ 14:22
oi Lara,
vc precisa fazer experiências. Escrever a mão, no computador, gravar e depois transcrever… Tente de vários jeitos até ver o que funciona. Experimente também escrever uma outra história, mais curta e simples, para ver se é mais fácil. Escrever é em parte treino, a gente precisa se acostumar com o ofício.
André Luis da Silva
12 de outubro de 2018 @ 03:35
Olá tenho uma história pronta pode me ajudar a pública?
Laura Fernandes Oliveira
18 de novembro de 2018 @ 19:35
Olá, eu me chamo Laura Fernandes e eu adoro ler livros sou nordestina tenho apenas 11 anos e quero muito ser uma editora é um sonho meu por isso não quero esperar.
Laura Bacellar
21 de novembro de 2018 @ 09:47
oi Laura,
aos 11 anos não dá para vc ser editora hehehe. Mas vc pode ler muito e pensar em estudar Produção Editorial. Ou ir estudando pela internet tudo que encontrar sobre revisão de texto, produção editorial, produção gráfica… E ler muito, muito mesmo. Editor tem uma bagagem cultural ampla.
Gisele
8 de dezembro de 2018 @ 00:57
Olá, tenho escrito um livro infantil, e quero publicar, é meu primeiro livro, alguma editora especifica para esse tipo de gênero, para me recomendar?
Grata!
Laura Bacellar
11 de dezembro de 2018 @ 11:59
Gisele,
temos muitas postagens sobre editoras, por favor dê uma olhada:
https://www.escrevaseulivro.com.br/encontre-uma-editora/
Lucélia Coelho Carvalho
26 de janeiro de 2019 @ 01:41
Olá estou escrevendo uma auto biografia , de auto ajuda contando toda minha experiência de vida na presença de Deus , e depois fora da presença dele , e quando realmente Jesus Cristo me resgata de volta para servir a ele tudo com referências bíblicas .
O que vc acha ? Devo continuar escrevendo ?
Laura Bacellar
28 de janeiro de 2019 @ 18:59
oi Lucélia,
dê uma lida nas biografias e depoimentos de pessoas que passaram por experiências semelhantes e veja se o que vc conta tem algo de diferente. Experiências religiosas costumam encantar os fieis daquela religião, mas precisam ser contadas de uma forma interessante. Verifique o que já existe.
Gih
26 de fevereiro de 2019 @ 01:29
Olá Laura! Amei seu blog!
Obrigada por tamanho desprendimento, principalmente de tempo, afinal há muitas dúvidas que povoam a nossa cabeça de iniciante, e poder encontrar essas respostas é um alento.
Amo ler e, há algum tempo, tenho lido muitos livros infantis por conta do meu pimpolho.
Entretanto algo que sempre me incomodou foi o fato de poucas obras serem adequadas à idade proposta, e muitas, mas muitas mesmo, têm estórias tristes ou inconvenientes. É sério. Quando estou lendo para meu filho de três anos, sempre tenho que inventar e acabo criando uma nova história, aproveitando apenas as imagens. Certo dia, pensei: posso fazer melhor, por que não tentar escrever?
E assim escrevi um primeiro livro para crianças. Quanto às continuação, pensei em fazê-la de forma seriada, aprofundando a história de cada personagem nos livros seguintes. Assim sendo, o primeiro livro seria um panorama geral, com os demais livros abordando as vivências dos personagens, com suas características que remetem às questões de convivência com o outro, autoestima etc.
Penso em publicar por conta própria, porque fiz as contas e não vi vantagem para um iniciante publicar numa editora que o aceitará, mas pouco lutará por sua divulgação,pelo pouco que li aqui.
Entretanto, ao tentar fazer tudo, sem ter experiência no ramo editorial, meu temor é que ou o acabamento fique muito amador ou eu adote uma estratégia errada para a divulgação.
Se não for pedir muito, você teria alguma dica em especial?
Já li muitos posts seus, que foram para mim como andar atrás de Moisés no Mar Vermelho(risos, juro que foi exatamente assim que me senti lendo seus posts…foi como ver você abrindo um oceano de possibilidades aqui), principalmente a postagem sobre o rapaz que publicou A Batalha do Apocalipse.
Contudo fico nessa batalha interna e meu receio é o de talvez afundar uma história bacana por erros banais. Agradeço desde já, Gih.
Laura Bacellar
5 de março de 2019 @ 19:06
Gih,
livros infantis são um pouco mais difíceis de fazer por conta das ilustrações. Nem sempre é fácil encontrar um profissional na mesma frequência da obra, que contribua e não apenas ilustre. Quando a pessoa é boa, costuma ser cara.
Tente enviar para editoras antes.
Se não quiser de jeito nenhum, vá atrás de bastante informação sobre impressão, como funciona. Vc vai precisar contratar alguém para fazer a produção gráfica da obra (diagramação e acompanhamento de impressão) e aprender o máximo sobre isso.
Respondi?
EDD NASC
24 de outubro de 2019 @ 21:34
BOA NOITE!!
ESCREVI UM ROMANCE DE REALIDADE FANTÁSTICA, VAMOS DIZER ASSIM, E GOSTARIA DE SABER SUA OPINIÃO EM PUBLICÁ-LO PELA AMAZON KINDLE. OBRIGADO!
Laura Bacellar
27 de outubro de 2019 @ 17:58
olhe, vc não gasta muito, mas se não fizer marketing para levar potenciais leitores ao seu livro, ele dificilmente vai acontecer. Mesmo vc colocando de graça por um tempo no KDP, sozinho o livro não anda.
Alessandra
3 de dezembro de 2019 @ 22:27
Escrevi uma história infantil para livro didático com a ilustração e gostaria de vende-la. Como faço?
Laura Bacellar
6 de janeiro de 2020 @ 12:03
Vender uma história? No nosso mercado editorial ou vc encontra uma editora que aposte em vc, aí vc ganha uma porcentagem das vendas depois do livro publicado, ou vc publica por conta própria e vende seus livros.
Nenhuma editora costuma pagar por histórias.
Denis
17 de fevereiro de 2020 @ 22:17
O mais importante é não desistir e fazer da escrita um ideal. Tenham fé!
moguel simao baptista
9 de abril de 2020 @ 21:33
escreve um romance mais ainda nao o publiquei, o que posso fazer para dar mas artes nas palavras sinto que falta qualquer coisa.
Lovemore Nkhoma
21 de abril de 2020 @ 12:05
Gostaria de vender os direitos autorais de minha obra. Uma história de amor, que tive oportunidade de viver com uma garota, por 10 meses o período em que estive na China. Por motivos de proteger a identidade dela pretendo não publicar a obra em meu nome.
Laura Bacellar
21 de abril de 2020 @ 17:35
Lovemore,
se a história for boa — muito boa, capaz de competir com os romances publicados pelas grandes editoras — uma editora talvez tope publicar. Vc pode usar pseudônimo e aí receber os direitos.
Joaquim Macedo de Oliveira
2 de julho de 2020 @ 07:35
Resposta ao amadorismo a que se refere.
O facto de ser amador
Será que não pode ser autor?
Sou amador tenho 600 versos para editar mas nunca na vossa editora.
Laura Bacellar
15 de julho de 2020 @ 11:27
Experimente ir publicando no instagram. Se fizer sucesso, terá chance com uma editora.
Ieda Monica Silva
30 de agosto de 2020 @ 21:41
Tenho história em fatos resis,que retrata a impotência da mulher, o amor obsessão e falência moral de um homem bem sucedido, morte espiritual suicídio e fé
Gostaria de escrever minha história.
Priscila
8 de novembro de 2020 @ 23:16
Muito esclarecedor seu texto, tenho interesse em escrever minha história de superação vindo de um relacionamento abusivo e diversas agressões, superação de um câncer mas me preocupa essa questão de ser recusado por editoras
Norberto Neto
5 de dezembro de 2020 @ 22:11
Olá, pessoal!
Eu escrevo, gêneros romance é conto, e tenho interesse em publicar. Estou durante tratativas com duas editoras, ambas me deram um parecer favorável após análise dos originais, mas, como a Laura disse, esse segmento é bem rígido. Espero que conheçam em breve meus livros: vivi mata, fogo na pradaria, o diabo morou na rua de baixo, etc.
Obrigado!
Márcio Pizarro
19 de janeiro de 2021 @ 04:25
Prezada Laura, bom dia!
Escrevi uma história de ficção. Um romance erótico com um tema bem polêmico, drama e um final surpreendente. Se me permite, segue um resumo da obra.
“Em um ano decisivo para o futuro do Brasil (1985). O jornalista Juan Leblanc, conhece a linda e doce Stella, eles se encontram na cidade de São Paulo. Ela é sua nova vizinha, dona de um velho casarão, que herdara de sua falecida tia Celeste. A partir daí, o mesmo passa a ser palco de uma história ficticia, onde Juan e Stella vivem longas e intensas noites de prazer! E com a chegada de Lúcia (filha de Stella) eles experiênciam uma história polêmica, em que mãe e filha vivenciam e saboreiam juntas com Juan, todo o prazer sexual de um triângulo amoroso. Que envolve romance, dominação, drama, muita excitação, as delícias do sexo e um final surpreendente!”
Recebi aceite de algumas editoras, para todos os serviços necessários para edição, lançamento e divulgação, e até com proposta de fazer lançamento simultâneo Brasil/Portugal, por uma das editoras, claro que todas até dado momento, com contrapartida financeira por parte do autor.
Me pergunta a V.Sa., e me desculpando pelo alongar das minhas letras.
É praxe essa contrapartida do autor?
Desde já agradeço, a gentileza e a atenção demonstrada com todos.
Com meus melhores cumprimentos,
Márcio Pizarro
Bárbara Camila Muniz Leal
19 de março de 2021 @ 23:56
Gostaria de saber como funciona eu gostei me interresei
FÁBIO BÉDA
30 de março de 2021 @ 22:00
ESCREVI UM LIVRO, MAS NÃO DIGITEI, ESTÁ NO CADERNO. (A FANTÁSTICA AVENTURA DE ERUTAN – O MISTÉRIO DA PEDRA VERDE) EXCELENTE, COMO FAÇO PARA PUBLICAR?
Laura Bacellar
5 de abril de 2021 @ 16:36
Fábio, dê uma lida aqui pelo site, há uma seção inteira sobre como encontrar editoras. Mas vc precisa começar digitando a obra, que manuscrito ninguém aceita ler.
fabiana
2 de abril de 2021 @ 20:15
ola,
desde muito pequena fui uma adoradora de livros . me ajudaram muito no meu periodo de depressão e acabei ao mesmo tempo em que me apaixonava mais e mais por livros , me apaixonando também por escrever . Comecei um livro de ficção envolvendo magias , anjos e romance. quero muito me tornar uma escritora de verdade. livros assim podem fazer com que eu inicie uma carreira ? e como posso fazer para iniciar a divulgação?
adorei a materia
Laura Bacellar
5 de abril de 2021 @ 16:32
Fantasia é um gênero que existe, vc pode sim iniciar uma carreira por aí, basta que as pessoas gostem de suas obras. Experimente postar no wattpad para medir as reações.
FÁBIO BÉDA
22 de maio de 2021 @ 19:11
CERTO, OBRIGADO LAURA!
Vivi
28 de maio de 2021 @ 11:16
Oi, Laura, legal seu site e a matéria que acabei de ler (com anos de atraso rsrsrs). Há 15 anos trabalho em uma instituição de acervo e escrevo textos históricos baseados na documentação disponível. São textos de difusão para o grande público, e são bem legais, modéstia a parte, a fazem sucesso entre os interessados. Por trabalhar em uma instituição, não tenho como escrever tudo o que desejo, da forma como desejo. Ao longo dos anos escrevi vários capitulos sobre a nossa história sob um ponto de vista peculiar, e sempre exemplificando com documentos (assustadores) disponíveis. Gostaria de lançá-lo em 2022, ano da “independência”, e tenho algumas pretensões a esse respeito. Não é um livro acadêmico mas de popularização científica (histórica) escrito com uma pessoa de credenciais respeitáveis (eu :-)). Você acha que eu tenho alguma chance de lançar por uma editora grande, que aposte no projeto? Ou é tudo um jogo de cartas marcadas? Nunca lancei um livro, mas meu currículo e meus textos (publico na internet há muitos anos) podem me “apresentar” muito bem… desde já agradeço a atenção.
Laura Bacellar
28 de maio de 2021 @ 14:15
Vivi,
pode ser, difícil dizer assim sem ler. Xerete os outros livros de divulgação histórica existentes na praça, veja se vc falaria com os mesmos públicos que essas obras. Note que o público leitor de Mary del Priori será diferente de Laurentino Gomes.
Neid Tamara Andrade
5 de novembro de 2021 @ 03:27
Olá.. Meu nome é Neid Tamara. Estou circulando pela Net à procura de dicas importantes para a edição do meu livro. Já participei como co-autora. Foi bom. Mas não me satisfez. E uma estória fictícia cujos personagens, de alguma forma, vivenciam o que chamo de momento “sou um bosta”. Independentemente de como encaram a vida, esse momento acontecerá. A lição que deixa é a reflexão subjetiva que o momento causa ao leitor. E a curiosidade em reconhecer esses momentos nos personagens o insta a ler todo o livro. Todos passamos por isso, e o leitos de identificará com algum deles. O livro trás também uma nova forma de narração, diferente totalmente do estilo clássico. Não existe descrição de nenhum personagem e não se dá em um lugar ou tempo determinado. Fica para a imaginação de cada um. E mais uma novidade NUNCA EXPERIMENTADA EM LIVRO ALGUM. E FARÁ TODA A DIFERENÇA.
Não vejo a hora de ter a minha vez! Acredite. É bem diferente. O leitor terá’amigos personagens” mas mídias sociais e deverá seguí-los, interagindo diretamente. O roteiro não se perde apesar dessa interação. E para isso e outras interações, usará o celular junto com a leitura. Surpresa!!
Creio que será, no mínimo, interessante esse método inovador.
Vamos à luta. Sei que poderá não ser o que espero. Mas estou disposta a arriscar.
Obrigada pelas suas dicas. Um beijo no coração. ❤️
viviane
1 de junho de 2021 @ 16:08
Obrigada!
Maria Izabel Costa
21 de fevereiro de 2022 @ 23:55
Olá tudo bem ?
Eu tenho 26 anos e depois de passar pela situação mais difícil da minha vida ,encontrei a superação na escrita
..se passaram 5 anos depois do falecimento da minha filha de apenas 2 anos . Eu não conseguia conversar sobre o assunto com a ademais pessoas, tinha medo de reviver tudo somente em lembrar ,parei de fazer amizades para evitar o constrangimento de explicar e contar tudo de novo , fui então quando comecei a conversar com os livros ,fazendo as leituras ,vivendo cada momento e tenho vencido minhas dificuldades …decidi então começar a escrever ,como se o caderno me ouvisse e me acalmasse ,como se o caderno fosse minha conversa com Deus e foi aí que percebi o quanto nossa história é valiosa ,precisa ser contada …não sei por onde começar mas já saiu do papel , independente de críticas e julgamentos ,estou disposta a trazer o segredo da vitória!
Germano Gomes ferreira
19 de abril de 2022 @ 12:32
Tenho livro poesia mas não tenho dinheiro para publicar como faco
Raimundo Nonato Maranhão Filho
17 de maio de 2022 @ 02:58
Lancei meu livro na Amazon, é só sonetos. Pode até não vender, mas SONETOS Meus são do estilo Parnasianismo. São 90 por cento Sonetos, quartetos de 8 estrofes etc. Tenho 67 anos e não concordo contigo. 0 livro tem que prender o leitor. Jogo xadrez há 56 anos. Não gostei do gambito da Rainha. Acho que o fator marketing influencia. Me perguntaram: Qual vc prefere ser Paulo Coelho ou Machado de Assis? Respondi: – Machado. Bem o outro vende mais. Que pergunta. Leia meu livro . Teve sua chance, quero a minha. JANELAS DO PASSADO DE RAIMUNDO NONATO MARANHÃO.
BOA NOITE E OBRIGADO.
Rejane Rodrigues Da Silva
10 de fevereiro de 2023 @ 18:31
Boa tarde Laura! Estou intentando publicar um livro contando minhas experiências espirituais, são situações inéditas sobre o socorro divino em nossas vidas cotidianas. Sei que existem pessoas como eu no mundo que assinariam embaixo comprovando a veracidade dos fatos de cada caso relatado. Pra mim seria uma maneira de mostrar ao mundo que o Divino habita em todos nós, apenas em alguns é mais aflorado…. Não gostaria de aparecer fisicamente em mídias, gostaria que vc me indicasse caminhos.
Laura Bacellar
10 de fevereiro de 2023 @ 20:15
Procure editoras espiritualistas e apresente seu original para análise. Se forem bons casos, pode ser que alguma editora aceite publicar.
Ju Pelegrino
26 de fevereiro de 2023 @ 20:19
Olá Laura, tudo bem? Em primeiro lugar, parabéns por disponibilizar esta página tão rica de informações sobre como escrever livros.
Em caso de coautoria, normalmente o percentual de 10% é rateado em partes iguais entre os autores, ou tem situações que se pode negociar um percentual maior para ser distribuído para cada autor? O que você já observou no mercado e seu ponto de vista?
Laura Bacellar
27 de fevereiro de 2023 @ 10:31
Tudo é negociável, se os coautores entendem que um merece mais que o outro, isto pode ser colocado no contrato.