O que é ser editor (parte 2)
Nesta segunda parte de nosso bate-papo, Laura Bacellar trata dos leitores e do quanto parece difícil entender quem ele é, seus gostos e preferências; o que se “esconde” atrás de numerosas decisões e opiniões de editores e críticos, inclusive em sua concepção do que vem a ser literatura; a quem a maior parte das resenhas na grande imprensa se dirige; e, em sua opinião, o que se poderia dizer aos jovens para que descubram o quanto os livros podem ser interessantes.
Sempre achei, e agora acho mais do que nunca que, apesar de todo o chororô, o que vemos à nossa volta é o livro como resultado da democracia em ação.
Ninguém é obrigado nem a comprar, nem a ler. No Brasil não há pressão para ler. Lê quem quer, o que quer, quando quer e compra se quiser: é uma democracia, a perfeita liberdade. Então as pessoas compram Cinquenta tons de cinza, Crepúsculo, Diário de um banana, Jogos vorazes, de qualidade razoável, e os correspondentes nacionais, Depois dos quinze e similares, que têm muita aceitação e são, na opinião de muitos, de qualidade literária duvidosa.
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