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Laura Bacellar

Meu nome é Laura Bacellar e trabalho no mercado editorial desde 1983. Sou formada em editoração pela ECA/USP e amo livros. Para saber mais, vá na aba "Quem Somos" do menu principal.

29 comentários até agora

  1. Carlos Dente
    5 de dezembro de 2017 @ 10:40

    Obrigado pela sinceridade. Não ajuda nossa auto-estima, mas desafia nossa perseverança e alimenta nossa determinação.

    Reply

    • Laura Bacellar
      6 de dezembro de 2017 @ 16:03

      boa sorte, Carlos. Depois volte aqui e conte o que der certo para vc!

      Reply

  2. Miguel Lisboa Magalhães
    19 de janeiro de 2018 @ 14:49

    Muito interessante essa matéria!
    Poderia nos dar algumas dicas sobre como publicar no exterior?
    Gratos pela atenção e as otimas dicas!

    Reply

    • Laura Bacellar
      19 de janeiro de 2018 @ 17:19

      olá Miguel,
      fiz uma postagem sobre isso já, veja se responde.
      http://www.escrevaseulivro.com.br/publicar-no-exterior/
      um abraço

      Reply

      • Sidnei Coelho
        6 de dezembro de 2020 @ 15:40

        Um dos melhores textos que já li sobre o assunto. Quanto a mim, confesso que me enxerguei nas suas colocações/sugestões, pois somente evoluindo profissionamente e tendo calma para esperar que os resultados apareçam, é que conseguirei algum dia emplacar um bom livro. E foi quando perdi a pressa, que aprendi a apreciar meus trabalhos. A minha sugestão para todos que amam a literatura, é que se divirtam durante a jornada, afinal de contas, escrever é uma dádiva e, se o sucesso não chegar, que seja gratificante cada linha escrita. Que possamos escrever por amor, e se assim for, o acaso se encarregará de fazer o restante.

        Parabéns pelo texto.

        Reply

  3. Moisés Fróes
    1 de fevereiro de 2018 @ 20:42

    Ótimas dicas, sem dúvida! Fiquei feliz por conseguir responder algumas das perguntas, em outras ainda não fui muito preciso… Ando planejando o enredo já faz muito tempo e escrevendo, e agora perto do meu primeiro clímax, pensar em um publicação tanto trás animação e felicidade quanto é um pouco assustador hahaha Enfim, quem sabe um dia a própria Laura não acaba lendo algum capítulo meu? Já iria me sentir um verdadeiro escritor!

    Reply

    • Laura Bacellar
      2 de fevereiro de 2018 @ 13:35

      olá Moisés,
      se vc soube responder algumas das perguntas, está num ótimo caminho! Coragem, arrisque-se!
      E sucesso!

      Reply

  4. Weslley Rossi
    28 de abril de 2018 @ 17:53

    Olá, boa tarde

    Somente agora achei seu texto e julguei-o esclarecedor e bastante lúcido no que concerne ao mercado editorial. Agora uma dúvida, você saberia me dizer se ocorreu algum baque no mercado ou se há um período específico de recebimento de originais por editoras? Explicando… Levei em torno de dez anos para finalizar um romance, contudo, agora que fui procurar por editoras digamos que “mais notórias”, não encontrei quase nenhuma que estivesse recebendo originais. Curiosamente, eu imaginava que escrever, reescrever, corrigir e aparar arestas eram as partes mais complexas de se escrever, todavia, observo que, pelo visto, a publicação é a parte mais delicada e que demanda maior paciência.
    Por fim, gostaria de saber se, no intuito de angariar algum renome, eu deveria publicar uma obra menor, quem sabe uma coletânea de contos, tendo em vista que esse romance, que verdadeiramente seria minha primeira obra, é bastante extenso.

    Agradeço desde já

    WRD

    Reply

    • Laura Bacellar
      2 de maio de 2018 @ 21:16

      olá Weslley,
      as editoras de fato andam bem seletivas. Como o mercado anda difícil, competitivo, com livrarias fechando e o mais, elas selecionam mesmo, só aceitam o que sentem que se encaixa na linha delas.
      Se o seu romance é grandão, experimente postá-lo no Wattpad ou fazer alguma divulgação prévia. Como disse, se vc demonstra que há leitores interessados, as editoras publicam.
      Não faça contos, é muito mais difícil que livros de contos vendam.

      Reply

  5. Weslley
    3 de maio de 2018 @ 22:24

    Muito obrigado pela resposta. Eu realmente cogitei o Wattpad, no entanto, dei uma verificada lá e o nível das publicações (se me permite a observação) é muito baixo. A maioria dos textos não tem sequer coerência, tão menos cuidados no que se refere à gramática. Não sei quem lê tais histórias e nem sei como angariar leitores por lá, mas acho que em sua maioria são adolescentes. Pesquisei e descobri que algumas editoras também tornam-se resistentes ao saber que o texto já “foi postado” ainda que online, porque não é mais inédito. Enfim, agradeço mesmo pela sua resposta e pela orientação concernente aos contos. Conforme for tentarei uma publicação própria ao menos para que possa me inscrever em algum concurso, mas sei lá, pode parecer bobagem, mas acho tão “indigno” trabalhar tanto e ainda ter que pagar para ser publicado…
    Até lá, vou tentar trabalhar numa nova história, quem sabe menor. Vai que essa seja minha obra-prima e nem estou sabendo… haha
    Abraço!

    Reply

  6. adriano
    15 de fevereiro de 2019 @ 00:53

    Gostaria de saber se é possível que a segunda edição de um livro possa ser feita por outra editora?

    Reply

    • Laura Bacellar
      17 de fevereiro de 2019 @ 21:11

      Sim se o contrato com a primeira editora tiver vencido ou ela não demonstrar interesse em continuar publicando.

      Reply

  7. Eunice de Andrade
    6 de janeiro de 2020 @ 01:42

    Sou uma escritora inveterada. Escrevo poemas e prosa. Tenho um blog e nele “deposito” meus escritos. Mas quero mais. Sonho ver meus escritos nas mãos de leitores. Como devo fazer?

    Reply

    • Laura Bacellar
      6 de janeiro de 2020 @ 12:01

      oi Eunice,
      fique mais atenta ao contato com leitores, às reações.
      Fiz alguns comentários sobre o que autores precisam para ser publicados, veja se ajudam: https://youtu.be/d94KXzsY0w0

      Reply

  8. Saulo Silveira
    12 de fevereiro de 2020 @ 13:01

    Ola Eunice, estive trabalhando no enredo de um livro e escrevendo contos sobre o mundo no qual se passa e criando uma verdadeira vida por trás da historia, e agora já faz um mês que comecei a escrever e estou com medo de estragar tudo. Me considero um bom leitor de clássicos tanto nacionais quanto estrangeiros mas desconheço grande parte do mercado atual. Gostaria de saber qual a sua opinião sobre o mercado atual de livros nacionais, especialmente de mistério e horror, e peço que seja sincera quanto as dificuldades de publicar um livro desse gênero, ainda mais se tratando de uma literatura adulta e séria. Desconheço os livros mais atuais e por isso não sei se estou inovando em algo ou apenas fazendo mais do mesmo, por isso pergunto: o quão comum/batido está o gênero de horror e mistério atualmente e se caso o contrario, eu não estaria fazendo um livro sem um grande publico?
    Desde já, os meus sinceros agradecimentos.

    SS

    Reply

  9. Anonymous
    4 de junho de 2020 @ 20:14

    Sou ex-funcionário de uma grande editora e tenho experiência nesse mercado. Farei uma delação premiada ao site sobre os 5 critérios verdadeiros das grandes editoras brasileiras, como Companhia das Letras, Rocco, Record e Autêntica:

    1. O texto vem de um autor estrangeiro – canadense, britânico, americano, etc – que está na lista de best sellers do New York Times? Se sim, 20 pontos pra ele e comprem os direitos pra publicar. Vamos deitar na grana e vai ser fácil.

    2. O manuscrito é assinado por algum youtuber/celebridade, já tem público conquistado…? Se sim, peso de 15 pontos na aprovação porque não vamos ter que correr nenhum risco publicando ele. Qualquer coisa que escrever vai vender horrores pro fandom.

    3. O livro que chegou aqui foi bastante lido no Wattpad? Se sim, 15 pontos porque correremos um risco baixo se aprovarmos, ainda que a história seja absolutamente intragável.

    4. O autor é reconhecido de alguma forma no meio literário? É como um rubem fonseca, talvez? 10 pontos se a resposta for sim. A mídia vai fazer alguma divulgação e os universitários talvez vão comprar alguma coisa.

    5. O texto tem qualidade literária? A história é criativa, a linguagem não tem erros, o estilo do autor é bom, a narrativa tem riqueza de detalhes…? Se sim, dêem meio ponto e verifique os outros critérios.

    *OBS: o sistema de pontos é arbitrário, atribuído aos critérios para facilitar a compreensão.

    A verdade desagradável é que meus chefes não passam de empresários. Qualidade é o critério que menos lhes interessa. Muito raramente um talento desconhecido vai ser aprovado, quando muito por Q.I ou por já ser ser famoso em outro meio. Poucos editores por aí são leitores legítimos. A esmagadora maioria quer investir, receber dez vezes o valor investido e nada mais.

    Reply

    • Laura Bacellar
      10 de junho de 2020 @ 11:34

      hehehe é verdade, esses são os critérios das grandes editoras comerciais. Mas há de tudo no mercado, não? E estamos vendo que esse tipo de seleção não cria um bom sistema, vejam-se as grandes livrarias falindo.

      Reply

      • Pedro
        18 de junho de 2020 @ 17:08

        Nossa esse comentário do Anonymous aí é terrível. Pior que essa é a verdade, pelo menos hoje em dia. E a Laura está certinha, esse sistema só tem prejudicado as livrarias e eventualmente vai se voltar contra as Editoras. A realidade é que livros de baixa qualidade (mesmo que sejam os mais vendidos) não persistem na memória do público. Não adquirem leitores “leais” o suficiente para comprar e divulgar aquela história. Eles compram os direitos das histórias de sucesso e com certeza não vendem como esperam (até porque as pessoas já leram de graça no Wattpad/Amazon, se esqueceram delas e foram pras próximas). As editoras comerciais provavelmente conseguem um lucro moderado com isso, mas devido ao mercado em crise, só uma margem de lucro “alta” ou “muito alta” conseguiria cobrir os custos de publicação e distribuição. Inevitavelmente, ou serão forçados a mudar o sistema ou falirão.

        Exemplos de histórias boas com leitores leais (penso eu): literatura clássica (no geral), Harry Potter, Senhor dos Anéis, Crônicas de Nárnia, etc.

        Exemplos de histórias medíocres com leitores que irão esquecê-las: “A Pecadora veste Prada”, “Aventuras na Terra dos Dragões de Fogo e Gelo”, “Meu CEO é um gatinho”, etc…

        As histórias ruins devem existir pela liberdade de expressão do artista mas pelo amor dedeus esse mercado tem que valorizar mais as boas

        Sinceramente acho que as dicas desse site eram sim válidas quando o sistema de publicação ainda funcionava. Hoje em dia, na era Bolsonaro, a crise é total e o desespero de qualquer Editora comercial é agudo. Os critérios provavelmente foram completamente corrompidos como o comentário acima mencionou. O autor iniciante terá que esperar uma mudança no sistema para ser avaliado ou começar sua carreira na internet ainda que inicialmente não ganhe nada com isso.

        Reply

        • Laura Bacellar
          18 de junho de 2020 @ 17:17

          Ainda existem boas editoras, veja por favor as integrantes da Libre. Existem editores idealistas, veja o Eduardo Lacerda da Patuá.

          Reply

    • Gisinha
      22 de dezembro de 2022 @ 11:18

      Confesso que li seu comentário bastante chocada, mas não tão surpresa como pensei que ficaria. O mercado editorial é, por falta de palavra melhor, cruel com os novos autores. Exigir que ele invista na própria obra é obrigar o autor, em geral com uma situação financeira das menos oportunas, a escolher entre sustentar seus familiares e contas fixas e financiar seu sonho. É bem complicado, se parar pra observar.

      Reply

      • Laura Bacellar
        22 de dezembro de 2022 @ 11:27

        Gisinha,
        o mercado não exige que o autor novato gaste dinheiro mas sim que entenda o mercado. Não é barreira para quem não tem fundos mas para quem não quer perder tempo decifrando o que tem pela frente.

        Reply

  10. Charles Odevan Xavier
    16 de julho de 2020 @ 05:17

    Prezada Editora e Leitora Critica Laura Bacelar,
    Parabéns pela assertividade desse site: excelente para auto-publicadores como eu.

    Este seu artigo me fez refletir sobre alguns vacilos que cometi ao divulgar meus produtos nas redes sociais.

    1° As sinopses dos livros na Amazon ou estão truncadas ou mal diagramadas o que podem sugerir amadorismo. E no meu nicho [não- ficçao que se arvora em ser académica ] pode denotar um pesquisador mal assessorado ou até sem vinculos institucionais. O que me vende mal.

    2° Eu tinha uma maneira pouco elegante de tentar induzir minha lista de contatos do Facebook a entrar no link da Amazon.

    3° 87% da minha obra não- ficcional versa sobre as relações entre as africanidades e seus respectivos sistemas simbolicos mágicos- religiosos e sua relação com a diáspora negra atlântica, sobretudo brasileira. Não satisfeito disso fui conversar com um editor pessoalmente que não tem nenhum tipo de afinidade com o assunto e que parecia mais um prestador de serviço malandrão. Resultado as besteiras que ele falou extremamente tóxicas me deixaram com baixa auto-estima por um tempo prolongado e deixando meus originais condenados ao mofo por muito tempo.

    Laura Bacelar, seu trabalho é muito importante. Você tem ‘le mot just’ [a palavra justa, a palavra precisa] e assim faz com que evitemos de esbanjar energias e sermos mais económicos.

    Reply

    • Laura Bacellar
      16 de julho de 2020 @ 09:11

      Charles,
      é super importante encontrar quem acredite no trabalho da gente. Opiniões há para todos os lados, não faça nada com quem não se alinha com suas ideias. E aproveite agora que a cultura negra está em foco no mundo todo!

      Reply

  11. Constantino Couveiro
    14 de outubro de 2020 @ 18:07

    Constantino, é muita perfeição para ser um escritor, tenho a sensação que as coisas devem acontecer naturalmente, sim é verdade que devemos ter conhecimento ainda que vago. Escrever é lindo de mais, para tanta burocracia de vaidade formatada, desse jeito perfeito parece aqueles alunos com roupa de domingo para missa. Acho que cada um deveria ser feliz naquilo que faz, sem muitos pontos nem virgulas, ser livre para escrever. Escrevemos para agradar a quem? Só acho que deveríamos ser nós mesmo e não cópia de etiquetas, ou ter um padrão a seguir, desse jeito deixamos de escrever naturalmente com paixão e amor. Para sermos robores e escravos do público e das editoras. porquê, porque tem em suas mãos o monopólio de serem as grandes industrias. Desse jeito, será difícil encontrar autores génios, porque existe muitos no anonimato que as editoras magoaram emocionalmente o seu amor pela escrita. Não deixa de acreditar, feito é melhor que perfeito.

    Reply

  12. Jom Saavedra
    12 de janeiro de 2021 @ 02:33

    Você citou a Editora Patuá e fiquei interessado em fazer contato com eles para publicação de um livro. Muito obrigado pela sua atenção a novos autores com orientações profissionais.
    Um abraço e se for publicado lhe enviarei um exemplar como gratidão.

    Reply

  13. Lino Porto
    20 de fevereiro de 2022 @ 21:36

    Suas dicas são, sem dúvida, corretas e adequadas. Mas penso que tais critérios invalidam automaticamente um Kafka, um Tolstói, um Proust, um Rosa e tantos outros. Talvez nos falte um artigo semelhante ao seu nos contando como tais autores conseguiram burlar este sistema tão restrito (ia escrever “medíocre”). Talvez eles tivessem amigos em editoras. Ou a simples sorte de terem sido lidos por um editor audaz, diferente dos que você aponta em seu artigo.

    Reply

    • Laura Bacellar
      21 de fevereiro de 2022 @ 11:46

      oi Lino,
      bueno, o outro caminho é vc ter um leitorado que ache o que vc escreve genial, aí as editoras publicam. Há editoras com o olhar atento para conteúdos literários, por exemplo a Patuá, mas ajuda vc ter leitores já fãs.

      Reply

  14. Gisinha
    22 de dezembro de 2022 @ 11:11

    Gostei do seu texto, muito assertivo e direto, no entanto, não anima quem está engatinhando nesse imenso universo e deseja publicar (preciso ser sincera e concordar com o anonymous, infelizmente). O maior problema de publicar no Brasil, ao meu ver, pode estar no comportamento dos leitores de modo geral (porque não me excluo do processo). Gosto muito de ler, sonho em ser escritora, mas não gosto de pagar 100,00 a 150,00 em um único exemplar, ainda que ele seja muito bom, então sempre aproveito boas promoções, editoras que vendam a preço de custo quase (e livros assim só os clássicos, que não tem tanto apelo popular) e livros que estão a 0,00 reais na Amazon, mas para serem descartados, tão logo eu perceba a mediocridade da história.
    Ler no Brasil também pode ser complicado, por ser uma atitude muito cheia de estigmas. Você não é criticado por ler ao estar se preparando para uma prova, ou uma apresentação de trabalho acadêmico, etc, mas é considerado quase como uma aberração se você diz que lê como lazer, sem agregar algum conteúdo, tanto que leituras de clássicos são consideradas como obrigatórias, devido o pouco interesse nestas. Antes que querer chamar a atenção das editoras, devemos mudar enquanto leitores. Estudar o mercado editorial para conhecer melhor a cabeça deles já é um bom começo, mas as editoras também precisam reconhecer esse problema no consumo de livros. Somos compradores de livros, mas não lemos realmente nem 1/3 daquilo que compramos, mais para enfeitar estantes e passar por cultos para outros. Quando mudarmos a postura leitora, talvez o mercado editorial possa rever sua postura também.

    Reply

    • Laura Bacellar
      22 de dezembro de 2022 @ 11:29

      Concordo muito que a leitura deveria ser propagada como algo prazeroso, que se faz porque se quer, não porque se precisa.

      Reply

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