Como publicar um livro? Tipos de editoras
Publicar um livro por editoras comerciais e prestadores de serviço
Quando você deseja publicar um livro, a primeira coisa em que pensa é em editoras, certo? Como encontrar uma editora para publicar seu livro. No entanto, há dois tipos de empresas que se chamam “editoras”, usam o mesmo nome mas agem de forma completamente diferente: um tipo de editora oferece serviços, o outro tipo de editora vende livros.
Para você que quer publicar um livro, a diferença será que:
- ou você contrata um prestador de serviços
- ou você envia seus originais para análise de uma editora comercial.
Muita gente não tem consciência de que são tipos de empresas diferentes e pensa que sempre é preciso pagar para publicar um livro.
Não, é possível publicar um livro sem pagar nada! Vou explicar as diferenças entre prestadores de serviço e editoras comerciais, tradicionais, para você entender.
O que são editoras que prestam serviços
Os editores que prestam serviço fazem tudo o que você deseja, porque os seus ganhos provém de vender os serviços de revisão, diagramação, capa e impressão. Isso quer dizer que eles não avaliam os originais nem têm qualquer envolvimento com as vendas do livro, apenas transformam o original que você entrega no objeto livro.
Muitos deles têm pacotes de serviços que parecem muito atraentes, porque oferecem a você a resposta para todas as etapas de como publicar um livro: desde pedir o ISBN até fazer o lançamento numa bienal do livro. Vou explicar vantagens e desvantagens abaixo, mas por favor compreenda que este tipo de empresa tem os autores como principais clientes. Elas vivem de cobrar pelos serviços que prestam a autores, não da venda de livros.
O que são editoras comerciais
Uma editora comercial funciona de outro modo, assumindo os riscos (entenda custos) de publicar um livro. É a editora quem paga por todas as etapas, sem exceção, de produção editorial e publicação.
Uma editora comercial não pede aos autores que contribuam com nada para publicar um livro, não faz “parcerias”, não exige que autores comprem parte da tiragem. Editoras obtêm seus ganhos da venda de livros.
Isso quer dizer que há todo um processo de escolha dos livros que as editoras comerciais aceitam publicar, uma vez que todos ganhos do editor comercial provêm da venda desses mesmos livros. O editor comercial só sobrevive se conseguir comercializar os livros que edita, lembrando que o mercado é altamente competitivo e seletivo.
É crucial você entender que, se está pagando alguma coisa para publicar seu livro, seja que quantia for, seja sob o nome que for, não está lidando com uma editora comercial mas com uma prestadora de serviços.
Vantagens de uma editora comercial
- Zero custo. Você não precisa pagar nada pela preparação dos originais, revisões de provas, diagramação, composição, impressão, capa e acabamento.
- Comercialização. Você não precisa se responsabilizar pela distribuição em livrarias nem pela divulgação para a imprensa, uma vez que a editora vai assumir todos os trabalhos operacionais. A noite de autógrafos é organizada e paga pela editora, assim como os catálogos, sites e listas de preços que informam clientes e livreiros sobre o seu livro. Se a editora for grande e assertiva no mercado, vai conseguir colocar seu livro em muitas livrarias e fazer trabalhos de exposição da obra para que venda.
- Divulgação de longo prazo. Uma vez que um editor comercial resolva investir em você, pela própria lógica do negócio ele vai fazer o possível para divulgar o seu nome em simpósios, feiras de livros e todos os eventos de que a editora participar. É de seu interesse promover seus autores a longo prazo porque os verdadeiros ganhos de uma editora comercial em geral só acontecem com a reimpressão da obra (popularmente chamada de segunda edição), quando terão sido abatidos os custos todos da primeira impressão. Ou seja, depois que uma editora comercial decide publicar um livro, ela fará todos os esforços para que este livro ganhe visibilidade e traga lucro, o que é do interesse dos autores.
- Prestígio. É mais bem visto pela academia e pelo mercado em geral o autor ser selecionado por uma editora, especialmente uma editora com um nome conhecido, do que quando publica uma obra por conta própria. Editoras costumam trabalhar para ter um catálogo consistente, com obras interessantes de autores conhecidos. Ao ter seu livro publicado por uma delas o autor pode se ver na companhia de escritores bastante renomados.
Desvantagens de uma editora comercial para publicar um livro
Tudo na vida tem dois lados. O reverso da moeda de publicar um livro por uma editora comercial começa pelo seu modo de funcionamento. Essa é a editora parecida com um banco a quem você vai pedir empréstimo, não a uma loja onde você é cliente.
Isso quer dizer que a editora comercial tem à sua disposição muito mais autores e livros do que dinheiro para publicar, e que faz uma seleção rigorosa daquilo que aceita. Ou seja, é bastante difícil ser escolhido por uma editora comercial (mas não impossível! Veja como aumentar suas chances em Como encontrar uma editora). Editoras avaliam muito, demoram muitas vezes para responder, não são lá muito simpáticas com autores que ainda não sejam da casa. O interesse de editoras comerciais é de vender livros, vamos lembrar, não de agradar autores.
A segunda desvantagem das editoras comerciais é que, visto que são elas que bancam todos os custos de produção e impressão, também são elas que decidem como ficará a capa, qual será o título do seu livro, quantas ilustrações entrarão etc. Publicar um livro por uma editora comercial requer do autor um certo despreendimento, já que o projeto realmente não é mais apenas seu, é um livro que uma empresa concordou em investir trabalho e dinheiro para publicar. Em teoria, toda a produção editorial é feita por profissionais que entendem do riscado. Na prática, há autores que ficam muito felizes e autores que ficam um tanto insatisfeitos.
A terceira desvantagem é que, para uma editora comercial, a menos que você seja um figurão conhecidíssimo, o seu livro é apenas mais um entre vários que estão sendo publicados um após o outro. Um produto cultural nunca chega a ser tratado como um automóvel numa linha de montagem, mas é evidente que profissionais ocupados em fazer cinco livros diferentes (ou mais) por mês todo os meses têm uma atitude de envolvimento restrito com cada obra. As pressões da empresa para produzirem dentro de prazos determinados obriga essas pessoas a dedicar atenção, tempo e energia limitados a você como autor. Não espere cafezinhos e longas conversas…
A quarta desvantagem é que a editora detém o controle de todo o processo de comercialização e marketing, que nem sempre é o mais eficiente do planeta. Você pode ficar sabendo de uma livraria que gostaria muito de ter os seus livros, mas nenhum vendedor da editora passar por lá oferecendo o título. Ou informar o departamento de promoções que haverá um congresso nacional em Santa Catarina sobre o tema de seu livro, e ninguém da editora tomar providências. Essa mesma falta de controle se estende à decisão de divulgar seu livro, dar-lhe um preço, reeditá-lo.
É importante você entender que publicar um livro, mesmo através de uma editora comercial, não significa que ele estará em todas as livrarias do país. A distribuição depende muito do fôlego da editora, das recepção do livro pelo mercado e das dificuldades de se distribuir livros no país, que não são poucas. Ainda assim, em princípio publicar um livro por uma editora comercial significa ter uma parceira de divulgação e vendas.
Vantagens de um prestador de serviços
Publicar um livro por meio de um prestador de serviços tem lá suas vantagens.
- Atenção. Um prestador de serviços presta muito mais atenção em você do que um editor comercial, porque para ele você é o principal cliente. Espere simpatia, cafezinhos e bate papos… Os serviços oferecidos são limitados apenas pela possibilidade do autor de pagar, nunca pela falta de disposição ou tempo do profissional.
- Prazo. Os prazos são determinados por você, você escolhe a data do lançamento. E mais: tudo o que você resolve colocar na obra – duzentas ilustrações coloridas, a foto de seu filho na capa – sai impresso.
- Decisão. Quando você paga para publicar um livro, é também você quem decide sobre o conteúdo da obra. Os prestadores de serviço em geral elogiam o seu texto, mas a verdade é que eles não se importam muito com o conteúdo, uma vez que não tem preocupação em vender o livro depois de pronto. Não importa a mínima se a obra é comercial ou não, se tem apelo ou não, você pagando o livro será publicado.
- Ignorar o mercado. Se você escreveu uma tese importante, que pode servir de referência para muitos pesquisadores mas foi julgada pouco lucrativa pelas editoras comerciais, publicá-la por conta própria é uma saída a ser considerada para divulgar o seu trabalho acadêmico. Sem falar que, quando bem feita, uma edição paga pode render aqueles famosos créditos concedidos a publicações científicas.
- Ganhos. Existe também a vantagem dos ganhos. Quando o livro é publicado por uma editora comercial, o máximo que um autor ganha é 10% do preço de capa de cada obra vendida. Quando você publica seu livro por conta própria, usando prestadores de serviço, você ganha 100% do preço de capa dos exemplares que vender diretamente. Não é pouca essa vantagem, muitos autores com acesso a bons públicos — palestrantes, professores, coachs, profissionais de saúde, terapeutas — muitas vezes decidem pagar para publicar o próprio livro e obter retorno com a venda para seus alunos, clientes, conhecidos.
Só é importante aqui observar o tipo de prestador de serviços. Nesse caso você vai querer alguém que entregue todos os livros produzidos para você, não que prometa vender para você. Insisto que prestadores de serviço não são bons vendedores, o interesse deles acaba quando terminam de fazer o livro. Fique você no controle, venda você mesmo seus livros, seja ao vivo, por seu site ou blog, ou pela Amazon, colocando como autor independente. Tanto a tecnologia quanto empresas atuantes no comércio eletrônico tem facilitado a vida de quem quer vender o próprio livro.
- Controle do processo. Finalmente, um prestador de serviços não escolhe você, é você quem o seleciona. Portanto, não há a ansiedade de esperar por uma resposta do editor nem a decepção de uma carta de recusa. Você pode comparar preços, serviços, decidir datas, acompanhar todo o processo. Nesse modo de publicar um livro quem manda é você.
Desvantagens de publicar um livro com prestadores de serviços
Há também desvantagens em contratar alguém para publicar seu livro, sendo a primeira e mais óbvia a de que você é quem paga por isso.
A segunda desvantagem, em geral desconsiderada por autores de primeira viagem, é o que você vai fazer com os livros prontos. Relembrando, os prestadores de serviço fazem exatamente o que se propõem – imprimir o seu livro – e nada mais! Comercializá-lo é outra história, e muito escritor auto-publicado descobre como é difícil vender 500 livros, e o espaço que esses pacotes ocupam debaixo da cama, em cima do armário, no fundo da garagem…
Alguns prestadores de serviço contam belas histórias, como de que vão colocar seu livro em livrarias e divulgá-lo. Bom, sinto dizer que isso é um tanto quanto ficcional. Eles vão quando muito cadastrar seu livro no sistema das livrarias, mas isso não significa que haverá exemplares físicos dentro das lojas nem que qualquer movimento será feito para que o livro venda. Você precisa ter em mente isso: uma vez que escolha pagar pela publicação de sua obra, todo o esforço de divulgação e venda terá que ser seu.
A terceira desvantagem é a relativa falta de prestígio de fazer e vender os próprios livros, que pode em parte ser contornada pelo uso de profissionais muito bons (escolha bem o prestador de serviços para publicar seu livro) e pela criação de um selo editorial fictício. Não ter um nome de editora conhecida na capa diminui um pouco o impacto da publicação, mas o mercado está mudando radicalmente a esse respeito. Autopublicações, que antes eram vistas como amadorísticas ou de qualidade duvidosa agora são encaradas como uma decisão estratégica, já que há cada vez mais autores independentes publicando, divulgando e vendendo seus livros..
A quarta desvantagem é a de que o livro em geral não tem chance de caminhar por pernas próprias, mas precisa de sua assistência em cada etapa.
Você vai ter de aprender um pouco de revisão, normalização, dar palpites em diagramação, decidir-se entre papéis, descobrir para quem encomendar uma ficha catalográfica e requerer um número de ISBN, como funciona enviar livros para que blogueiros comentem, como montar uma loja virtual e por aí vai.
Ou seja, transformar-se em todos os profissionais de uma editora comercial, para acompanhar e mesmo fazer os trabalhos de produção e comercialização de um livro. E o que você não souber ou não tiver tempo para fazer, não será feito.
Quando procurar uma editora comercial para publicar um livro
Dadas as vantagens e desvantagens de cada tipo de editor, você pode se decidir sobre qual deles abordar. Para ter alguma chance de ser seriamente considerado por uma editora comercial, sua obra precisa de alguns requisitos mínimos.
- Um tema comercialmente interessante (veja mais em Encontre uma editora). A obra precisa ter um “gancho”, algo que atraia leitores por fascinar (no caso de ficção) ou por prometer resolver problemas importantes (no caso de não-ficção). Note que quem precisa achar o tema vendável ou interessante para publicar um livro é a editora e não você…
- Credibilidade como autor para publicar um livro. Um advogado será considerado se apresentar um original sobre direito, mas não se trouxer poesias sobre sua musa. Quanto mais conhecimento e domínio você demonstrar na área em que escreveu seu livro, tanto mais chances de uma editora levar você a sério. Se você escreve ficção, a credibilidade virá de ter leitores por meio das redes sociais ou de ter recebido prêmios ou ser recomendado por escritores já publicados.
- Público-alvo definido ao publicar um livro, o que significa você conseguir dizer exatamente que grande grupo de pessoas tem alta probabilidade de querer comprar o seu livro. Por exemplo, senhoras de meia idade têm chance de se interessar por um livro sobre menopausa. Adolescentes de classe média provavelmente comprariam uma ficção sangrenta e sensual.
Quando procurar um prestador de serviços para publicar um livro
Nem sempre uma editora comercial é a melhor alternativa. Cabe a você considerar contratar uma prestadora de serviço para publicar seu livro em alguns casos:
Primeiro, se você não tem interesse em adaptar sua obra para o gosto de um público que não conhece. Se, por exemplo, você deseja escrever uma história da família em princípio para circular apenas entre seus primos e netos, não perca tempo tentando publicá-la por uma editora comercial.
Segundo, se você tem um público comprador cativo, como já comentei. Por exemplo, se você é professor de estatística de turma após turma universitária e escreveu um manual para facilitar o seu curso, pode ter certeza de que irá ganhar muito mais dinheiro se vendê-lo diretamente a seus alunos do que se uma editora comercial publicá-lo e repassar-lhe apenas os dez por cento de direitos autorais de praxe. Claro que você precisa pesar se a obra tem chance de ser adotada por muitas escolas (quando vale a pena usar uma editora comercial) ou se a concorrência de outras obras é grande e você tem certeza apenas de vender para a sua própria faculdade (quando é mais lucrativo bancar a impressão e receber cem por cento do preço de capa).
Terceiro, quando interessa mais a você do que a um editor comercial ver sua obra publicada. Por exemplo, se você faz carreira acadêmica, é bem mais atraente para você receber pontos por ter sua dissertação ou tese publicada do que para uma editora comercial arriscar-se a colocar uma obra super específica no mercado. Tanto que já existem editoras que fazem um misto de prestação de serviço e edição comercial, dividindo os custos com autores de obras acadêmicas de boa qualidade mas venda difícil.
No caso de um trabalho que você considere realmente pertinente para o seu ramo mas com poucas chances de seduzir um público maior, recomendo que publique uma edição baixa (duzentos ou trezentos exemplares) por conta própria, mas inventando um nome de editora para constar na capa e nas folhas de rosto por questões de prestígio.
Ao publicar um livro, invista para ter uma obra com aparência profissional (com ficha catalográfica, ISBN, código de barras, capa bem feita, impressão razoável) e distribua entre as bibliotecas e institutos onde ela possa ser usada como referência. Você acaba atingindo o seu objetivo de divulgar o seu trabalho e ser reconhecido por seus pares sem passar pela dor de cabeça de tentar convencer uma editora a investir na obra.
Conclusão
Em qualquer caso, ao publicar um livro planeje uma bela noite de autógrafos, convidando todo mundo que você conhece, inclusive seus colegas de primário e sua primeira babá.
Quase qualquer livraria aceita fazer lançamentos e gerenciar a venda de seu livro por uma noite, montando pilhas na vitrine, reservando uma mesa para você e oferecendo um coquetel.
Dependendo do seu número de amigos, o lançamento pode pagar uma parte ou todo o custo de impressão, caso você tenha publicado sua obra por conta própria.
Seja qual for o caminho que você escolha, desejo sucesso!
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alfredo geneses sana
25 de novembro de 2016 @ 14:43
tenho um roteiro dentro de uma historia maravilhosa para ser escrito uma historia com inicio meio e fim uma verdadeira historia de vida com exemplos dignos e exemplares principalmente p/ descrentes e fanaticos religiosos,….me aguardem….
..
amelina chaves
28 de janeiro de 2018 @ 22:15
aTenho varias publicações. algumas pela imprensa do estado. Mg. já lidei com varias editoras, SP. RJ, DF. Mg. pago pelo trabalho dos meus livros, meus livros é de facil vendagem,
amo o que faço.
Laura Bacellar
29 de janeiro de 2018 @ 13:49
olá Amelina,
que bom que vc está feliz com o resultado que tem obtido, o principal é isso mesmo: que quem escreve fique realizada.
Aparecida De Roma Xavier
3 de novembro de 2019 @ 16:33
Estou escrevendo um livro mais preciso muito de ajuda,pois não sei que tipo de livro é, ele fala sobre a vida e sobre vidas
Laura Bacellar
4 de novembro de 2019 @ 17:39
considere que é uma biografia, então leia muitas delas para sentir o tom.
Vitor de Souza
2 de fevereiro de 2018 @ 10:57
Olá, em relação a porcentagem dos lucros das possíveis vendas o autor ficaria com quanto usando essas editoras:
Editora comercial ?
Editora prestadora de serviço ?
Laura Bacellar
2 de fevereiro de 2018 @ 13:33
Editoras comerciais, que vivem da venda de livros, em geral assinam contratos com autores que estabelecem que pagarão até 10% do preço de capa de cada exemplar do livro vendido.
Prestadores de serviço variam no seu modo de funcionar. Aqueles que tentam se passar por editoras fazem o autor assinar um contrato semelhante, em que o autor fica com 10% do preço de capa de cada exemplar vendido, mesmo tendo pago pela tiragem toda! O autor recebe alguns exemplares, tipo 300, e o restante (que não costuma ser tanto quanto dizem que terão feito) fica lá com a prestadora.
Outros prestadores de serviço simplesmente entregam os livros na casa do autor, que então passa a gerenciar a venda diretamente, recebendo 100% do preço de capa. No entanto, ao utilizar qualquer intermediário — site, plataforma, livraria — alguma porcentagem com certeza ficará pelo meio.
Antonio Silva Sprock
14 de agosto de 2018 @ 15:43
Oi!
Eu morei alguns anos em Porto Alegre, enquanto eu estava aproveitando meu ano sabático e fazendo meu pós-doc na UFRGS.
Eu amo o português brasileiro e gosto de traduzir obras e livros do português para o espanhol.
Trabalhei na tradução de alguns livros da UFABC e atualmente eu colaboro no babelcube.com.
Eu quero trabalhar na tradução de livros ou revistas. Você não pensou sobre a opção de traduzir alguns livros para o espanhol?.
Obrigado
jonatas davi conti
28 de agosto de 2018 @ 23:07
o titulo do meu livro e mistérios ocultos
daniel sapalo
18 de fevereiro de 2019 @ 14:23
Olá eu sou iniciante na escrita, e adorei ler estas dicas, pós serviram de incoragamento para serguir em frente. Desejar felecidades para si Sra Laura Bacellar
Att Daniel sapalo
De Angola
Priscila Santos
4 de agosto de 2019 @ 11:45
Olá, bom dia! Me chamo Priscila Santos, considero-me uma mulher extremamente romântica e de mente bem fértil para escrever sobre AMOR. Sou dedicada à leitura, de onde tiro todo o meu entendimento e melhorias para lê e escrever melhor. Mas tenho uma pergunta muito simples: o que um (a) romancista precisa inserir em sua obra, além de muito amor e sentimento, para que a mesma seja bem aceita pela a editora e críticos? Resumindo, como me tornar uma romancista de sucesso? Quais são as editoras que devo procurar, para mostrar o meu trabalho? Desde já agradeço pela atenção dada à estas perguntas.
Laura Bacellar
4 de agosto de 2019 @ 14:26
olá Priscila,
não há resposta para isso. Em alguns casos são os personagens que encantam, em outros a trama com viradas surpreendentes. Sugiro que escreva e poste, seja no wattpad para testar, seja como ebook e coloque à venda. Obras românticas têm um público enorme e fiel, se vc conseguir agradar, as editoras vão querer publicar.
Kátia aparecida turno
16 de fevereiro de 2021 @ 11:09
Eu tenho um sonho de escrever a minha história de vida em livros e ganhar dinheiro com isso. Como você pode me ajudar . Não sou famosa mas tenho uma história muito interessante, principalmente sobre meus relacionamentos amorosos e o último é de tirar o fôlego. Atenciosamente . Kátia turno
Bruna vieira
24 de fevereiro de 2020 @ 21:18
Muito bom isso
José Abdullhay Dias Ribeiro
1 de maio de 2020 @ 17:35
Amei as orientações, pois são explicações de profissional.
Acabo de publicar um Livro por uma prestadora de serviços. Produto não ficou lá essas coisas, porém, acabo de escrever um ROMANCE ainda não enviado às editoras ou a prestadoras, porém, depois do que li nas orientações aqui mencionadas vou observar detalhes para ver o que devo fazer,
Miguel A. S. Ramos
2 de maio de 2020 @ 01:27
Olá Laura! Passo por um momento crucial na decisão de o que fazer em relação ao livro que amei escrever e onde encontro uma boa história. Seu artigo me ajudou muito a pensar sobre isso. Sinto que me tornei fã de mais uma pessoa hoje. Muito obrigado pela qualidade disso que dispõe para nós. Deixa-me mais confiante de acertar na futura decisão.
Tenho uma dúvida e acredito que possas me ajudar: meu livro foi avaliado e aceito por se encaixar com a linha editorial de uma jovem editora portuguesa que torna-se cada vez mais conhecida e se encarrega desde a publicação até a venda (ela também tem livrarias), oferece os serviços de praxe, mas me custará cera de seis mil reais. Minha dúvida é que tipo de editora é esta? Pergunto isso porque me pareceu que ela ficou no meio do caminho, uma vez que meu texto teve de ser avaliado e aprovado para dar o passo seguinte e pelo envolvimento que parecem ter com divulgação e venda.
Laura Bacellar
2 de maio de 2020 @ 11:25
Prestadora de serviços. Se for a Chiado vc encontra comentários no reclameaqui.
Recomendo gastar esses 6 mil numa produção sua, independente. Editora que cobra não distribui.
Simone Menezes Costa de Santana
16 de julho de 2020 @ 08:55
Gostei muito das instruções e esclarecimentos sobre publicação de livros.
Sou graduada e mestre em Língua Portuguesa. Lecionei as disciplinas ligadas a essa área durante toda a minha vida profissional. Já há alguns anos venho escrevendo contos e crônicas, e agora cataloguei todo o material para a composição de um livro. Estou, então, buscando as melhores opções. Obrigada!!!
Elaine Alves
24 de julho de 2020 @ 23:29
Boa noite, sua matéria me ajudou bastante, tenho um sonho de escrever um livro desde minha adolescência, agora em meio a pandemia sei início a realização desse sonho, provavelmente vou procurar um prestador de serviços para publicar meu livro.
melissa rocha machado
17 de agosto de 2020 @ 17:40
ola, boa tarde me chamo melissa tenho 2 livros para publicar mais está dificil por conta da paralizia.
Luciana.
15 de março de 2021 @ 15:28
Olá, recebi uma proposta de uma editora que me ofereceu uma publicação mútua onde EU pago revisão, diagramação e capa. ELES entram com todo resto: impressão, distribuição, divulgação e Marketing. Sendo 50% dos lucros para ambos. Isso é Bom? Me dê um parecer por favor.
Laura Bacellar
15 de março de 2021 @ 17:02
isso é prestação de serviços. Compare preços, qualidade, número de exemplares etc. Não é uma editora.
Flavio Silva Filho
3 de abril de 2021 @ 19:02
Ola, me chamo Flávio e estou acabando de escrever meu primeiro livro, não tenho dinheiro algum para investir no mesmo, então devo procurar uma editora comercial, pelo que percebi.
Mas tenho receio de enviar minha obra “completa” para qualquer editora, tenho medo que “roubem” minha obra (desculpem minha prepotência). Pode me esclarecer se meus temores são justificados?
Laura Bacellar
5 de abril de 2021 @ 16:29
não são, editoras não roubam, assinam contrato.
https://www.escrevaseulivro.com.br/plagio-e-mesmo-um-perigo/
Flavio Silva Filho
4 de abril de 2021 @ 13:43
É seguro enviar a “Obra Completa” para a avaliação da editora ?
Laura Bacellar
5 de abril de 2021 @ 16:29
sim, não há problema. Veja por favor esse post:
https://www.escrevaseulivro.com.br/plagio-e-mesmo-um-perigo/
Hermes
6 de abril de 2021 @ 11:08
Ao longo de algumas décadas militando em ordens esotéricas tradicionais, acabei acumulando traduções nessa área. Meu interesse sempre foi o de traduzir obras esotéricas antigas, cujos direitos autorais (se algum dia existiram), já não mais incidem sobre as mesmas. Gostaria de alguma sugestão sua acerca de editoras que poderiam se interessar sobre esse tipo de texto.
Laura Bacellar
6 de abril de 2021 @ 14:49
ah, faça uma busca por livros esotéricos na Amazon e aí veja as editoras que os publicaram. Há uma boa dúzia.
CARLOS ALBERTO SIMAO
24 de abril de 2021 @ 21:48
Laura:
Boa tarde. Sou engenheiro mecânico com 40 anos de experiência em processos industriais. Escrevi um livro a respeito da relação Homem x Maquina para CONSERVAÇÃO e MANUTENÇÃO de equipamentos para compartilhar conhecimentos adquiridos no chão de fabrica. Não se trata de um livro estritamente técnico mas de mudança de cultura onde o operação é responsavel pela CONSERVAÇÃO de suas máquinas.
Você poderia me indicar uma prestadora de serviço para que eu possa fazer a edição do material?
Desde já meus agradecimento pela sua atenção.
Att –
Paulo Roberto Jacob
4 de outubro de 2021 @ 19:08
Estou escrevendo uma auto biografia, pergunto qual editora escolher? Tenho tb segtes ideias, colocar como anunciantes akgumas empresas (lógico convidando para patrocinar) e tb a Natura (vendi por seis anos) e o meu TCC sobre a tal empresa e eles entrarem como patrocinadores, o que vc acha? E qual melhor editora?
Laura Bacellar
4 de outubro de 2021 @ 19:42
Paulo, por favor leia aqui no site o lance das editoras. Não só não tenho como dizer que editora toparia publicar a sua obra, como talvez sequer seja uma obra com perfil de alguma editora aceitar para publicação.
Quanto a patrocínio, você pode experimentar pedir, mas a minha experiência com grandes empresas é de que ela mostram interesse quase nulo por esse tipo de iniciativa. Porém tente.
Se você tem uma rede extensa de amigos, melhor tentar sites de vaquinha como o Catarse.
Manuela
29 de outubro de 2021 @ 21:08
Amei as orientações. Artigo mais completo que já li sobre o assunto! Tenho uma dúvida: Existe chance de editoras mais tradicionais (que são normalmente comerciais) fazerem algum tipo de parceria dividindo os custos com o autor para facilitar o acesso às mesmas? Ou todas usam o mesmo processo de avaliação, aprovação e produção como você descreveu?
Laura Bacellar
30 de outubro de 2021 @ 15:17
Editoras que propõem que vc pague alguma coisa estão funcionando como prestadoras de serviço. Não há nada de errado nisso, mas vc precisa entender que se a editora não acha que o seu original vale o risco de ela bancar todos os custos, provavelmente ela não vai se mexer quase nada para vender o livro.
Natanael Faria de Abreu
10 de novembro de 2021 @ 11:34
Olá, Laura, bom dia e parabéns pelas orientações! Sou autor independente e publiquei dois romances: Pintando o 7 em 22 (como “pano de fundo” a Semana de Arte Moderna de 22, além de uma linda história de amor entre um moço simples da Mooca e uma bela moça da elite do café). Também o romance O Sorriso de Eva ( ambientado em Muzambinho – MG, no ano de 1969. A história de amor incrível entre André e Eva, no início de suas adolescências). No momento, escrevo o romance O Tesouro de Nicolau, ambientado em Brasília. Conta a história de um pioneiro do início da construção da nossa capital. Estou muito feliz com as vendas, feitas de forma particular. O resultado é muito superior ao de vendas por livrarias.
Laura Bacellar
10 de novembro de 2021 @ 14:34
oi Natanael, que legal saber! Se quiser contar mais em detalhes, mande-me um email que entrevisto vc e coloco aqui no site.
André Luiz
3 de maio de 2022 @ 16:47
Olá Laura,
Boa tarde.
Li seus artigos “Publicar no exterior”, “Editoras que não são editoras”, “Como publicar um livro? Tipos de editoras” e o curso on line “Como Encontrar uma Editora”.
Compreendi a importância de seu trabalho em orientar e conscientizar futuros autores. Eu tenho uma publicação, mas não consegui alcance ou visualização de minha obra. Não que eu espere resultados a curto prazo, mas é como se não houvesse feito nada.
Quando li seus artigos entendi muitas coisas que aconteceram com meu processo como autor iniciado. Então, ainda não encontrei o caminho das pedras.
Destarte, esse contato gostaria de conversar com você para estudar o que devo fazer com duas obras que tenho prontas, aguardando revisão. Acredito que esses trabalhos, embora direcionados, contém um texto mais aprimorado que o anterior e gostaria de contar com sua orientação para melhor assertividade desta vez, uma vez que acredito em meus textos atuais.
Obrigado pelas orientações. Foram muito esclarecedoras.
André
Rayssa Mariane
19 de junho de 2022 @ 14:09
Meu livro já está pronto!!
Me chamem: 21 999558983
Osmar Akcantara
23 de setembro de 2022 @ 12:29
Meu nome
Osmar Alcantara
73 anos
Com atuação em grandes projetos de Mineração existentes na região norte, nos estados do Pará , Amazonas e Amapá
Nesse pais chamado Brasil , só não andei em um estado, no ACRE, ou seja já andei do Oiapoque a Chuí
Estou com uma serie de 05 (cinco) livros com o Titulo Provisório de AMAZONIDAS, sobre a vida do caboclo Marajoara, o Peconheiro (apanhador de Açai) o Pescador, o Caçador sem instrução alguma para sobreviver
No arquipélago marajoara nas décadas de 1930 a 1980 e seus sonhos para melhorar de vida
Contadas de forma hilaria e até jocosa.
Alguns editores tem dito que quando você carrega muito no sotaque regional, você regionaliza, seu livro, ou seja só vende naquela região.
fico na duvida
Laura Bacellar
26 de setembro de 2022 @ 17:53
olá Osmar,
depende. Se suas obras forem interessantes, não vejo problema em serem ambientadas na Amazônia, bem ao contrário. Experimente enviar para editoras.
Elcio Matos
12 de outubro de 2022 @ 18:37
Olá, Laura, me chamo Elcio Matos e lancei um livro pela editora Giostri, chamado “Caminhando à beira do Abismo”. Pelos seus artigos, percebo que a Giostri é prestadora de serviços. Todos dizem que devemos tentar vender nossos livros através de nossas redes sociais, no entanto, não tive muito sucesso, embora tenha lançado esse livro há menos de uma semana, vendi poucos livros a parentes e amigos até agora e a perspectiva de vendas futuras não parece ser muito otimista. Como meu livro é um romance de ficção com apelo político, ambientado no tempo do regime militar, estava pensando em tentar contato com jornalistas e políticos ligados à esquerda que são muito conectados a literatura engajada.
Você acha que contactar esses profissionais pode ajudar na divulgação?
Obrigado.
Laura Bacellar
12 de outubro de 2022 @ 18:54
Elcio, se a sua obra tiver um apelo interessante, talvez enviar a blogs ou podcasts com viés político renda um comentário, vc pode arriscar. Mas recomendo que monte uma estratégia de divulgação. Nós falamos bastante disso em nosso canal, dê uma olhada nessa playlist https://www.youtube.com/playlist?list=PLBoXM5K4wr-tjpBAGVaLMZbCSq01o4Afw
Guilherme Zacura Filho
3 de março de 2023 @ 14:15
Boa tarde Srta. Laura Bacellar.
Sou natural de Santa Cruz do Rio Pardo – SP, setenta anos, casado, pai de três filhos, sendo dois deles médicos e um professor de inglês, todos formados em universidades públicas. Aposentei-me na indústria sucro- alcooleira e escrevi o que ambiciono fazer virar um pequeno livro com cerca de 240 páginas.
Minha intenção ao redigir esta coletânea de episódios – a maioria deles vivenciados por mim na companhia do meu querido pai – foi a de compartilhar com os amantes da aventura, algumas das nossas muitas experiências. Os textos, em grande parte descrevem fatos reais ocorridos no interior da Serra da Mantiqueira, nas matas do Paraná, no pantanal Mato-Grossense e na selva Amazônica. Por isto, dotei-os de uma introdução rica em detalhes, cujo objetivo é conduzir o leitor no tempo e no espaço, remetendo-o ao contexto onde tudo ocorreu.
Penso que um escritor deve ter em mente, que ele não dispõe do recurso de um diretor de cinema, que isola o expectador em uma sala escura, e o conduz com imagens e sons para dentro do enredo. Sua narrativa, então, deve arrebatar o leitor!
Mas eu diria que este meu pequeno trabalho, mais que meras aventuras revelará uma emocionante história de vida. Muitas vezes o leitor irá se deparar com episódios onde a coragem, o companheirismo, a determinação e acima de tudo, o amor entre pai e filho são os temas principais.
Tomei a liberdade de inserir também entre as minhas narrativas, alguns poucos títulos que relatam assuntos intimistas, como a vida de meus pais e a minha própria, mas que expõem a minha índole e os valores da casa onde eu me criei.
Considero de vital importância, que o leitor conheça quem relata os episódios, uma vez que eles estão atrelados a sua própria história.
Finalizando, Srta. Laura, confesso que venho exaustivamente tentando contratar um agente literário confiável para assessorar-me, entretanto, os de reputação ilibada não estão há bastante tempo aceitando submissões, e aqueles que estão permanentemente de portas abertas, não passam de “vendedores de ilusão”.
Posso afirmar, sem medo de estar sendo pretensioso, que já assisti todos os seus vídeos que encontrei, e que estão voltados para o mundo do mercado editorial. Tornei-me seu fã de carteirinha, pelo trabalho admirável que você nos presta com seus ensinamentos francos e diretos.
Já me dei conta também de que atualmente você atua mais como uma consultora neste intrincado universo, mas eu agradeceria se pudesse fazer-me uma gentileza. Após reaizar a leitura de dois ou três episódios do meu trabalho, e tendo ciência do volume total da obra, me fizesse um orçamento de quanto me custaria para tê-lo corrigido e lapidado por sua equipe de profissionais.
Eu sei que as coisas não acontecem desta maneira, pois quando uma editora de verdade acata um original, este trabalho compete a ela realizar. Mas faz muito tempo que luto contra essa “muralha de concreto”, e sequer consigo arranhá-la.
Acredito piamente que meu trabalho não é ordinário, e se eu conseguisse oferecê-lo “trajando como manda o figurino” – nas condições de ser apreciado pelas editoras comerciais – creio que ele encontraria a sua sonhada noiva.
Sinceramente, é a única alternativa que vejo, pois não me envergonho em dizer-lhe que estou nesta empreitada há uma década.
Atenciosamente,
Guilherme Zacura Filho
THIAGO ARAUJO GONCALVES
14 de março de 2023 @ 11:38
Olá, Sra. Laura Bacellar. Meu nome é Thiago. Parabéns pelo artigo, muito completo abrangente e ao mesmo tempo, certeiro e sucinto. Restaram poucas dúvidas sobre pós e contras e caminhos a seguir para publicação de uma obra. O meu caso: Meu pai tem 74 anos e há uns 15 anos descobriu uma inspiração que o faz escrever literatura de cordel. Ele tem pouca instrução, nasceu no nordeste e atualmente vive em São Paulo. Constantemente ele é tomado desta necessidade de escrever e já escreveu muiiittaaa coisa, sobre amores, histórias curiosas do nordeste, sobre o comportamento humano, sobre fé, em fim, um repertório bem plural. Tudo em forma de cordel, com rimas, bem parecido com trabalhos feitos Patativa do Assaré, por exemplo. Gostaria de bancar a publicação d, certoeste material de maneira estruturada e organizada, inicialmente para vender a familia/amigos mais proximos, porém não descarto o potencial que o material tem de atrair muita gente. Entendo que o caminho mais coerente neste primeiro momento seria uma linha de prestadores de serviço, certo???
Laura Bacellar
15 de março de 2023 @ 15:46
Thiago,
sim melhor começar com uma edição para amigos e família, vc atende ao seu pai e a obra é lida por aqueles que o conhecem. Caso haja um interesse literário grande vc até pode enviar para editoras analisarem, mas eu no seu lugar começaria com uma tiragem pequena para distribuir (ou vender) para os conhecidos.