Como envio meu original?
Se você der uma olhada no que eu disse sobre editoras comerciais, verá que abordá-las é como ir a um banco pedir um empréstimo. Todo banco precisa emprestar dinheiro, assim como toda editora comercial precisa encontrar bons autores inéditos.
Acontece que, como há muita gente sem garantias pedindo empréstimo, também são muitos os autores apresentando obras impossíveis. Por isso, contam a calma, a boa educação e as expectativas realistas de sua parte.
Linha editorial adequada
Como já disse, a enorme maioria dos originais que chegam a uma editora não têm nada a ver com a linha editorial da casa.
O que é linha editorial?
Linha editorial são os assuntos – ou gêneros literários – que a editora costuma publicar, e também a abordagem dentro dos assuntos. Se você for a uma grande livraria, verá que habitualmente os livros são divididos em algumas categorias, como história, auto-ajuda, romances, marketing etc.
Uma livraria como a Cultura de São Paulo tem mais de cem divisões principais, fora as subdivisões. Essas podem ser consideradas linhas de publicações praticadas pelo mercado.
Dentro de uma mesma área, como por exemplo sociologia, você encontra várias tendências: historiográficas, antropológicas, de esquerda, de direita, pró-Estados Unidos, pró-França e por aí vai. Se você quer ter alguma chance de ser considerado por uma editora, precisa encontrar uma que publique o gênero dentro do qual a sua obra se encaixa, inclusive com o mesmo enfoque que você deu.
Nessa seleção, você precisa ter muita frieza. As editoras não têm interesse em adequar as suas linhas a você, é você quem precisa se adequar a elas. Se a sua obra é “mais ou menos” parecida com as que uma casa publica, você vai ser recusado. Não adianta você levar sua autobiografia (sendo que você é um vendedor de carros aposentado) dizendo que ela tem um caráter histórico.
As editoras de história vão todas recusar a sua obra, e apenas editoras que eventualmente publiquem autobiografias de pessoas não famosas poderão se interessar.
A maneira de saber o que as editoras publicam é indo até uma boa livraria e vendo o que foi lançado na sua área. Ou então pesquisar na internet, em livrarias como a Amazon, os livros lançados recentemente. Não adianta tampouco localizar editoras que nos anos setenta publicavam poesia, mas que agora se dedicam apenas à informática. Muitas vezes, as linhas editoriais são fruto das preferências de um editor específico, que pode se aposentar ou trocar de emprego. Verifique o que tem acontecido no mercado nos últimos dois anos.
Nunca — nunca! — mande uma carta dizendo “não conheço a sua editora, mas estou enviando minha obra”. A pessoa que seleciona os originais vai pensar que, se você não se deu ao trabalho de fazer uma simples pesquisa em uma livraria, com certeza não está apresentando uma obra adequada à linha editorial da casa.
Para que insultar uma empresa que você quer interessada em você?
Originais impressos, limpos e organizados
Apresentação conta. Quando for enviar seu material a uma editora, imprima ou fotocopie o seu original sem sujeiras ou áreas cinzentas ou letras apagadas. Evite também correções a mão. Por outro lado, não gaste seu dinheiro com encadernações luxuosas ou fotos de autor produzidas em estúdio. O necessário é enviar um material fácil de ler, não um livro acabado.
Envie um arquivo se for isso que a editora especificar no site dela. Não se preocupe com plágio, atenda ao que a editora pede para ter a chance de sua obra ser considerada.
É completamente irrelevante fazer uma diagramação caprichada de sua obra, como se as páginas fossem ser impressas a partir dali. O programa usado para a paginação profissional de livros nos dias de hoje é o Indesign, e tudo o que você faz no Word exceto o texto é perdido na transcrição. Fontes exóticas, cores, tabulações, recuos e outros recursos para embelezar as páginas devem ser evitados porque chegam a atrapalhar. Use apenas o que for necessário para diferenciar títulos de subtítulos e de aberturas de capítulo.
Não apresente idéias de capa ou de ilustrações internas. Enviar uma capa desenhada por um amigo dá a idéia de que você é um amador que não entende absolutamente nada de publicações. A capa é uma decisão editorial e de marketing importante, que envolve a imagem e o estilo da editora. A menos que você esteja apresentando o trabalho de um capista qualificado e experiente, sua sugestão irá apenas aborrecer o editor.
Faça uma revisão de seu texto. Apartes do tipo “essa obra não foi revisada, sei que a editora conta com ótimos profissionais“ não impressionam nada bem. Se você é tão incompetente com o Word que nem passar a revisão ortográfica consegue, não transmite a segurança de quem sabe sobre o que está escrevendo. Peça a um amigo ou a um revisor profissional para eliminar pelo menos os erros ortográficos mais gritantes, se isso está fora do seu alcance.
Numere as páginas de sua obra. Ela não precisa estar encadernada, mas se não estiver numerada, um acidente — como deixá-la cair no chão — pode tornar a leitura impossível.
Escreva o nome da obra, seu nome verdadeiro e de eventuais co-autores, seu endereço, e-mail e telefones de contato na primeira página. Muitas obras se perdem porque os autores colocam seus endereços apenas no envelope, e este se separa da obra ao ser enviado para leitura. Se quiser ser mesmo cauteloso, imprima seu nome e telefone no alto de todas as páginas, como um cabeço. O eventual uso de pseudônimos pode ser decidido depois, caso um contrato venha a ser negociado.
Acrescente apenas as ilustrações e gráficos que forem necessários à compreensão do texto, uma vez que é a editora que decide como diagramar seus livros. Se você precisar incluir imagens que não sejam suas, terá de citar a fonte completa ou, em caso de fotos, pedir permissão para a reprodução. Evite portanto se apropriar de material publicado em outros livros, visto que dá muito trabalho ficar obtendo permissão das editoras originais.
Carta de apresentação
Seu original deve ser acompanhado de uma carta simples e resumida de apresentação ou, se você enviar pelo formulário do site da editora, de uma texto de apresentação. Nela é ideal que você cite algumas coisas.
Comece com o nome do editor responsável pela área. Faça uma pesquisa e evite o genérico “Excelentíssimo senhor editor”, porque muitos editores são jovens sem qualquer afinidade com honoríficos, e mais da metade são mulheres! Melhor começar com “Prezada dona Sônia”.
Mencione o gênero de sua obra e a coleção em que ela se encaixa na editora, ou uma obra na mesma linha que aquela casa tenha publicado. Isso demonstra que você se deu ao trabalho de pesquisar o catálogo da editora e sabe o que ela publica.
Explique rapidamente o diferencial de sua obra em relação a outras no mercado. Não é bom você dizer que sua obra é parecida com a de um grande mestre porque o editor preferirá continuar publicando quem já é conhecido. É mais eficiente você dizer em que a sua obra é melhor, ou mais abrangente, ou mais atualizada que a do grande mestre, para que o editor se interesse em concorrer com a obra já famosa.
Se você escreveu uma obra de não-ficção, precisa mencionar suas qualificações como autor: se é professor, pesquisador, aficcionado pela área etc. Note que não adianta você ser um juiz renomado se está apresentando um livro sobre natação, nem querer publicar uma crítica ao sistema judiciário se você é professor de educação física. Você precisa demonstrar ao editor que entende do assunto sobre o qual está escrevendo.
Se tiver outras obras publicadas, mesmo que apenas artigos, mencione-as.
Recomendações de pessoas importantes contam, mas apenas as de profissionais da área sobre a qual o livro trata. Se seu livro é de culinária, colecione comentários de chefes e donos de ótimos restaurantes, e esqueça os de amigos e parentes. Se a sua mãe e os seus amigos não elogiarem você, quem irá fazê-lo?
Cuidado com as recomendações dúbias. Muita gente famosa evita fazer referências positivas a obras de amigos e conhecidos, optando por declarações simpáticas e vazias. Editores são mestres na leitura entrelinhas, e uma recomendação dessas pode acabar funcionando contra a sua publicação. Cite apenas quem fala muito bem de seu trabalho.
Caso você trabalhe em algum meio de comunicação poderoso, ou tenha acesso a muitos clientes, alunos ou outros possíveis compradores de seu livro, mencione isso rapidamente. Conquanto não seja suficiente para que sua obra seja publicada, pode ajudar na decisão caso haja dúvida sobre a editora arriscar em você ou não.
Em sua carta, evite adjetivos e comentários auto-elogiosos como “essa é a melhor obra que você já leu”, porque o editor prefere julgar por ele mesmo. Também passe longe de argumentos como “publique logo ou irá se arrepender”. Editores têm uma longa experiência de sucessos e fracassos e sabem que ninguém, mas ninguém mesmo, consegue garantir que uma obra será um sucesso. Já viram autores de muita vendagem lançar livros que acumulam poeira nos depósitos, assim como obras esquisitas de repente caírem nas graças do público.
Você querer ensinar a missa ao padre só aborrece, e desperta pensamentos do tipo “se você tem tanta certeza que sua obra será um sucesso, porque não pede um empréstimo ao banco e a publica você mesmo? Seria você quem ganharia todo esse dinheiro que diz que eu vou ganhar…”
Atitude profissional
Relembrando uma vez mais, quando você apresenta uma obra a uma editora comercial, está pedindo um empréstimo. Portanto, além de fazer um esforço para procurar uma editora que concorde com o conteúdo de sua obra, e apresentá-la o mais limpa e legível possível, você precisa respeitar o modo de funcionamento da editora.
Já fui visitada por muitos autores demandando que eu chegasse a uma decisão sobre a obra deles de uma semana para outra, porque iam viajar, ou queriam ser publicados antes do Natal, ou outra razão qualquer. É o equivalente a entrar no Banco do Brasil e querer quinhentos mil reais hoje, porque você precisa comprar um maquinário para a sua fábrica amanhã. Você acha esta uma tática eficiente para convencer com um gerente de banco?
Editoras têm uma maneira de funcionar. Seguem uma rotina para a apreciação de originais, e mesmo obras altamente interessantes requerem tempo para ser lidas e estudadas. Além disso, toda editora que se preze se programa para publicar um determinado número de livros por mês. Algumas são mais elásticas e até podem colocar um livro na frente de outro, mas é comum que tenham prioridades e prazos com outros autores a cumprir.
Mesmo que queiram apressar loucamente uma publicação, não conseguem editar um livro decentemente antes de dois ou três meses depois da assinatura do contrato.
Portanto, entrar na sala de um editor exigindo decisões imediatas é o mesmo que pedir para ser recusado. Querer que as suas necessidades e conveniências sejam consideradas acima das da empresa é completamente irrealista.
E pressionar um profissional atarefado para que atenda você em detrimento de suas outras atividades é de uma sensacional falta de tato, que em geral provoca apenas irritação. Se você não é presidente da República, nem da General Motors, nem dono do maior jornal do país, nem filho do dono de um grande canal de televisão, evite essas táticas invasivas e agressivas.
Respeite o tempo de resposta da editora. Ficar telefonando e pedindo uma decisão é cortejar uma resposta negativa. O profissional do outro lado às vezes não consegue tempo para avaliar originais, e a sua ansiedade de autor pode precipitar uma recusa para que simplesmente pare de incomodar. Se a sua obra tem a ver com a editora, em algum momento será avaliada.
Não queira um parecer sobre a qualidade de sua obra, a menos que você se disponha a pagar por uma leitura crítica e a editora ofereça esse serviço.
Para que essa relação flua melhor e você sinta menos ansiedade, facilita entender que o editor não é um profissional pago para dar aulas ou explicações, mas sim para escolher obras que combinem com a linha da editora, rendam boas vendas e alto prestígio. Você só vale a pena em termos de investimento do tempo dessa pessoa se apresentar uma obra que seja quase ótima e precise de uns poucos ajustes para ser publicada.
Se mandar algo que não tenha qualquer potencial de entrar no catálogo da editora, evidentemente o editor não quererá ficar explicando comos e porquês.
Imagine que precisa comprar uma geladeira. Você mediu sua cozinha e sabe que pode comprar uma de até um metro de largura, prefere uma branca, com congelador separado, de até setecentos litros. Você tem um preço máximo que pode pagar. Aí vai a uma loja e começa a olhar um modelo. Um vendedor ansioso mostra como ela abre, diz suas especificações e preço. Você fica avaliando e ele começa a insistir para você resolver, pois já está ali há meia hora. Não é irritante?
Você depois decide não comprar aquela geladeira, seja porque é vermelha, seja porque não gostou do tamanho, seja porque é cara demais. Agora imagine como seria estranho e cansativo se você tivesse de explicar ao vendedor exatamente porque não quer aquela geladeira e se ele, ainda por cima, ficasse ofendido e tivesse um ataque de ansiedade!
O editor tem todo o direito de recusar uma obra sem explicação. Lembre-se de que se trata de um negócio, conduzido por profissionais ocupados que tentam cumprir metas. Não há espaço para afagos ao ego, ataques de ansiedade e grandes sensibilidades nessa transação.
Envio de originais para várias editoras
É perfeitamente razoável que você envie uma cópia do seu original a todas as editoras que publiquem aquele assunto com o seu enfoque, assim você evita ficar aguardando a resposta de uma para consultar outra. Se fizer uma boa pesquisa, provavelmente você não irá levantar mais do que uma meia dúzia de concorrentes.
É educado, no entanto, avisar as editoras caso uma delas aceite o seu original, para que interrompam o processo de avaliação.
Conselho amigo: só considere ter tido uma resposta positiva depois que assinar um contrato. Qualquer conversa antes é mera especulação, que pode evaporar de repente se o editor mudar de emprego, ficar doente ou grávida, se um bestseller inesperado naquela área aparecer no mercado ou qualquer outro acidente do gênero.
Às vezes você pode querer forçar uma resposta positiva de uma editora mais importante se já tiver sido aceito por uma editora comercial pequena. Tente, mas leve em conta o que eu já disse sobre a atitude mais adequada para se tratar com editores e refreie impulsos agressivos.
Outro conselho amigo: não minta. O mercado editorial brasileiro é pequeno, os profissionais se conhecem e costuma ser fácil verificar se determinada editora aceitou o seu original ou não, caso isso pareça improvável. O editor pode também ficar genuinamente contente que alguém vai publicar a sua obra e lhe desejar boa sorte, sem querer competir com a outra editora.
6 de abril de 2016 @ 14:44
Laura Bacellar, boa tarde!!!
Estou escrevendo um livro, pois vejo que minhas idéias mostram muita ficção científica, o mesmo idealizo ele em um filme, onde inicia-se como um filme sendo o pontapé inicial para uma série, gostaria de saber se teria chance de conseguir isso e como posso, pois ainda sou estudante e queria muito conseguir escrever para construir minha vida financeira!!!!
Muito Obrigado!!!!! Paz e bem!!!!
14 de abril de 2016 @ 13:04
Francisco,
escrever é uma arte, publicar um risco. Não há garantias de que vc vá conseguir contar uma história que vire filme, nem que venha a resolver problemas financeiros.
sugiro que vc escreva por prazer, por necessidade de se expressar, mas não para ter retorno em dinheiro, porque realmente nem o Stephen King consegue garantir isso.
boa sorte!
17 de outubro de 2021 @ 18:05
Boa tarde Laura, sempre fui um apaixonado pela leitura, lembro que desde criança, eu deixava de brincar para ler. Com o passar dos anos, minha paixão pela leitura só aumentou. De um tempo para cá, comecei a pensar em escrever um Romance Espírita, que abordasse vários temas da doutrina, até que escrevi o livro “Reencarnações: Resgatando o Passado”, que ainda não enviei para nenhuma editora. Neste livro eu conto a história de 12 espíritos que vem reencarnando sempre muito próximos, onde tudo começa no Século XIV, com o amor de um Rei e sua Rainha, que por inveja e maldades de terceiros é interrompido. Mas esse amor é tão forte que nem mesmo a morte foi capaz de vencê-lo e assim com o passar dos séculos e de varias reencarnações, esses espíritos de uma maneira ou de outra vem convivendo e tentando acertar suas diferenças, até que FINALMENTE possam viver esse amor plenamente e os demais em harmonia. Eu gostaria de publicá-lo.
18 de outubro de 2021 @ 14:06
Experimente enviar para análise das editoras espíritas.
28 de julho de 2020 @ 23:28
Oie eu costusmo a montar frases amor em jesus quero montar um livro e publicar
9 de agosto de 2020 @ 01:43
Boa madrugada!
Demorei alguns anos para terminar um.manusctito fe apenas 200 pg.E agora nao sei se devo registrar primeiro pu devo manfar para editora.E um romance wue fala da vida após a morte ou vida pela vida.
Estou a busca fe caminhos.
Agradeço
Cira
17 de agosto de 2020 @ 13:24
Não precisa registrar, mas as editoras no momento estão retraídas, sem aceitar novos originais, por conta da queda de vendas pelo fechamento das livrarias. Publique por conta própria, coloque em alguma plataforma gratuita.
26 de maio de 2017 @ 21:23
Olá, Laura!
Excelentes dicas e explicações!
Algumas eu aprendi ao longo da vida de várias formas, mas foi muito interessante e importante ler sobre as demais.
Obrigado.
Henrique Nobre
5 de agosto de 2017 @ 09:32
estou me apresentanto: stelio agathos, grego….
tenho uma obra sobre vida aliengena na amazonia – corrizida no computer – com muitas fotos de ufos, novasteorias, descobertas de traços de antigos astronutas, etc. queria publicar…..
14 de agosto de 2017 @ 11:51
dependendo de como vc conduz, pode interessar a um segmento do público. Há leitores apaixonados por ufos…
veja suas alternativas: http://www.escrevaseulivro.com.br/escrevi-um-livro/
se quiser um curso sobre como encontrar uma editora, montei um para autores de primeira viagem: http://www.escrevaseulivro.com.br/venda-como-encontrar-uma-editora/
super boa sorte!
1 de fevereiro de 2018 @ 18:28
MISTERIOSAS CIVILIZAÇÕES
(OBRALOGIA)
Não se trata de enredo fantasioso, embora seu estilo romanceado”. Não se trata de ficção nem ilusão. E sim duma reflexão descomunal, em relação a nossa existência seguida, anos depois por emocionantes momentos que, destaquem durante a transferência das de mais cenas. A narrativa esta em ronda o espaço-tempo de intrigantes e, ate, assombrosos acontecimentos de um fenômeno vulgarmente denominado de “extravagante”. Há fatos que acontecem uma vez durante a vida de algumas pessoas. Não há “final feliz” ou “final triste”, porque se trata de {…} ALGO além “da realidade”, embora real! O foco narrativo, que esta em jogo, envolve interrogações que nasciam desde as aulas ate as leituras de antigas escrituras, com referencias difusas:
“Selva da Amazônia; onde astronautas {…} de eras imemoriais, foram desenterrados – cabeças dos seus ”chefes”, modeladas pelos indígenas – nas proximidades duma tribo de “índias brancas”, aonde aparelhos dos ALIENS – naves de incompreensível tecnologia – foram fotografados pelo autor…
“O ‘segredo’ de diversas personagens, como, heróis míticos, conquistadores, aventureiros, etc., associado da enigmática {…} ‘Fonte’, além do oceano…
‘’Configurações rupestres de povos mesclados, ou miscigenados, desagregados a evolução humana (de ate, 300 000 anos) as quais apresentam fragmentos de elevado conhecimento, perdido no tempo…”
Stelío Agathos
stelio agathos, grego; viajo pelo mundo procurando aquele sinal animador, em relaçao esse assunto crucial……..
2 de fevereiro de 2018 @ 13:58
Leia as obras sobre alienígenas que as editoras publicam e sinta se a sua está na mesma frequência. É preciso que a obra seja interessante de ler, montada de forma organizada para atrair a atenção dos leitores.
Pense também em publicar numa plataforma digital como Wattpad ou Medium, que não rendem dinheiro mas podem atrair leitores.
29 de agosto de 2018 @ 14:45
Olá, boa tarde!
Gostaria de saber se eu quiser escrever livro ou livreto se vocês registram a obra, ou temos que fazer a parte?
1 de setembro de 2018 @ 18:21
Luanda,
se vc quiser registrar sua obra, é vc quem precisa fazê-lo. Mas não é necessário.
15 de setembro de 2019 @ 10:24
Bom dia Sra.Bacelllar, sei que cheguei bastante atrasada, mas eu gostaria de saber qual é o procedimento no caso de originais cujas ilustrações sejam feitas pelo próprio autor, como é o caso de escritores como Willian Joyce. Devo enviar meu original com apenas o texto, tal qual o procedimento padrão, e só avisar sobre esse detalhe na carta de apresentação? mandar amostras dos desenhos juntamente com a obra impressa? ou só enviar a obra com uma diagramação que deixe entender que tem que ter uma ilustração naquele espaço em branco?
Muito obrigada desde já.
16 de setembro de 2019 @ 12:24
Se vc mesma ilustrou, pode submeter os originais — impressos ou digitalizados — com as ilustrações. Lembrando que nesse caso a obra será julgada pelos dois componentes, texto e ilustrações, e que a editora vai ter que gostar de ambas para aceitar a publicar.
20 de julho de 2020 @ 22:49
Olá, Laura Bacellar!
Gostaria de ter sua atenção, pois estou iniciando nesse ramo da escrita e tenho muitas dúvidas sobre esse assunto. O gênero literário que estou escrevendo é ficção fantástica que decorre cronologicamente, desde o início da história até completar a trilogia.
Eu devo pedir ajuda aos meus professores, em favor de opiniões, melhoramento de idéias, erros ortográficos e etc?
Como faço para enviar meu original? Devo imprimir, colocar os dados e enviar pelo correio ao endereço de cada uma?
Ao término da escrita e revisão, é excepcional ir até um órgão de direitos pessoais para documentar a obra em meu nome?
Obrigado pela atenção.
21 de julho de 2020 @ 15:10
Maria Augusta,
Vc só deve pedir a opinião de professores se eles forem leitores de fantasia. Caso não, melhor testar sua obra postando no wattpad, que é gratuito. Lá vc tem como sentir se está despertando o interesse dos leitores.
Dê uma olhada aqui no site, falo de registro, como apresentar originais a editoras, como entender o mercado.
10 de abril de 2020 @ 06:21
Olá Laura,
Muito obrigada pelas orientações, foram úteis e esclarecedoras.
Estou com um manuscrito pronto e pesquisando a melhor forma de enviá-lo. Mas tenho uma dúvida, há o risco de fazê-lo sem estar registrado?
2 de maio de 2020 @ 11:33
não, pode enviar.
30 de outubro de 2020 @ 20:07
Boa noite, Laura. Espero que esteja bem!
Tenho uma dúvida, em relação à livros pequenos, isto é, de 45 a 60 páginas. Em sua opinião, é recomendável enviar para editoras, com intuito de publica-los como livros de bolso, ou buscar uma autopublicação em plataformas virtuais?
Agradeço, desde já.
28 de dezembro de 2020 @ 14:06
depende do assunto, mas se for para adultos melhor publicar como ebook.
30 de novembro de 2020 @ 16:02
Olá Laura! Iniciei um livro sobre explicações de letras de música como título “Livro de Música”. Sou bióloga, mas tenho paixão por música e literatura. Qual a sua opinião sobre isso?
28 de dezembro de 2020 @ 14:04
Teste para sentir se há interesse do público. Faça postagens sobre o assunto em mídias sociais e meça o engajamento.
7 de dezembro de 2020 @ 11:33
Aposentado pela VASP na função de Supervisor de Patrimônio, ao longo
do tempo escrevi, três Romances e três Poesias, mas continuo escrevendo para aproveitar o tempo que me resta. São trabalhos
Datilografados até então, tamanho A4. Atualmente estou no Computador
e não devo sair. Gostaria se possível, Editar os Trabalhos já escritos,
Edita-los Gratuitamente, com todo respeito que as Editoras merecem.
Solicito como proceder.
28 de dezembro de 2020 @ 14:02
o que vc não entendeu?
28 de dezembro de 2020 @ 15:17
BOA TARDE! ACABEI DE ESCREVER VÁRIAS POESIAS SOBRE O TEMA :AMOR,QUERO ENVIAR PARA EDITORA,PRECISO COLOCAR A APRESENTAÇÃO,BIOGRAFIA, DEDICATÓRIA SUMÁRIO, ENUMERAR AS PÁGINAS?
OBRIGADA!
28 de dezembro de 2020 @ 15:19
EXCELENTES DICAS PARA INICIANTES.
OBRIGADA!
ANA MARIA SANTANA
CAXAMBU, 28 DE DEZEMBRO DE 2020
3 de abril de 2021 @ 21:14
Gostaria se saber se o curso “como encontrar uma editora” saiu do ar. Tentei acessar e cai num outro sítio. Grato o pelas dicas.
5 de abril de 2021 @ 16:31
Ele existe, só houve um pequeno problema. Já passo o link.
5 de abril de 2021 @ 17:45
Boa tarde Laura, gostaria de saber nomes de editoras para as quais poderia submeter uma análise do meu livro, pois não gostaria de assumir a autopublicação.
Entendo que o mercado está um pouco retraído devido a pandemia, mas gostaria de tentar.
Obrigado pela atenção.
6 de abril de 2021 @ 14:54
mande seu original para editoras do segmento de sua obra. Se alguma responder muito rápido, com muitos elogios, desconfie que é prestador de serviços. Uma editora não cobra nada nunca, ok?
30 de novembro de 2021 @ 05:44
Posso fazer autopublicação e ao mesmo tempo enviar para alguma Editora?
Ou, posso enviar para duas Editoras, e se elas se interessarem, podem as duas publicarem o mesmo livro? Obrigado.
30 de novembro de 2021 @ 11:24
vc pode autopublicar e enviar para editoras analisarem. Porém se vc assinar contrato com uma, não poderá assinar com outra.
27 de março de 2022 @ 09:27
Olá Sra Laura, estou escrevendo um livro sobre romance e drama na verdade e mimha história que estou registrando, tive um reencontro amoroso após 23 anos a história traz paixão brigas acertos e muitos sexualismo,a paixão vivida antes e depois, o casal da história se encontra e se separa pelo destino e pelo destino se encontra 23 anos depois e tentam viver essa paixão que continua mas forte mas oque eles não esperava o que o destino preparava pra eles mais uma vez….presizo da ajuda da Sr pra me dizer o próximo passo a história tem em média 240 página .
28 de março de 2022 @ 11:33
Josiane,
antes de enviar para qualquer editora, mande revisar. Vc pode também arriscar publicar no Wattpad e ver o que acontece.
27 de março de 2022 @ 09:43
Os olhos perdido no horizonte pemssando o que fazer ,presizava trabalhar mas era só uma adolesente , Mesmo assim timha que ter uma solução -josi! assim eles o chamavam ,tem um anúncio vai Presizar de uma menor aprendiz na rádio, só que na cidade próxima. Logo seus olhos brilharam era a chance que tinha de ir trabalhar então pulou janela e disse :eu vou tentar está chance ,mau sabia ela que o destino ja estava trabalhando na manhã seguinte pegou primeiro ônibus e veio ate cidade no qual teria que pegar um ônibus, mas ao chegar nesta cidade toda história seus planos sua cabeça muda ao encontrar um rapaz seria o cobrador do ônibus vítima de um amor À primeira vista mas ela não sabia o que o destino preparava… CONTINUA…
28 de abril de 2022 @ 11:03
Olá! Eu escrevi uma história infantil e gostaria muito de ilustrá-la também. Porém, não sei como devo apresentar à editora, visto que, é a editora que define a capa, a diagramação… E eu não quero parecer inapropriada. Devo enviar somente o texto ou envio as ilustrações também? E se eu enviar as ilustrações envio junto com o texto ou em arquivo separado? Desde já, obrigada pela atenção!
28 de abril de 2022 @ 11:11
vc pode enviar seu original junto com as ilustrações, mas isto aumenta o risco de rejeição caso a editora não goste. Eu no seu lugar enviaria apenas o texto, uma única ilustração de exemplo e diria que há a possibilidade de vc mesma ilustrar.
Se vc fizer por conta própria, contratando um prestador de serviços, aí vc é quem decide tudo.
29 de abril de 2022 @ 01:02
Olá! Muito obrigada pela resposta!
Se não for pedir demais, tenho outra dúvida… Além da história infantil que escrevi, tenho interesse em fazer uma adaptação de um livro que não é de minha autoria. Então, gostaria de saber se há algum trâmite específico ou diferente para adaptar um livro para o público infantil. No caso, esse livro já foi, amplamente, publicado no Brasil por diversas editoras. Porém, até onde eu saiba nunca foi adaptado para crianças. A autora já faleceu, literalmente, há 500 anos… E eu não sei como ficam os direitos autorais de uma adaptação desse tipo. Basta eu fazer a adaptação e apresentar para uma editora ou preciso fazer algo mais? Posso encontrar algum impedimento?
29 de abril de 2022 @ 14:17
se a autora morreu há 500 anos os direitos estão livres, vc pode fazer o que quiser. https://plenarinho.leg.br/index.php/2019/01/dominio-publico-o-que-e/
29 de abril de 2022 @ 00:56
Olá! Muito obrigada pela resposta!
Se não for pedir demais, tenho outra dúvida… Além da história infantil que eu escrevi, eu também tenho interesse em fazer uma adaptação infantil de um livro que não é de minha autoria. Então, eu gostaria de saber se há algum trâmite específico ou diferente, quando se deseja adaptar um livro para o público infantil. No caso, esse livro já foi amplamente publicado no Brasil por diversas editoras, porém, até onde eu saiba, nunca foi adaptado para o público infantil. A autora faleceu, literalmente, há 500 anos… E eu não sei como ficam as questões de direitos autorais de uma adaptação desse tipo. Basta eu fazer a adaptação e apresentar para uma editora ou preciso fazer algo mais?
Agradeço, novamente, pela atenção!
23 de agosto de 2022 @ 12:21
Gostei de ler seu artigo. Nem era bem isso que procurava mas me abriu uma janela. Depois vou ver se leio mais coisas suas. Tenho um texto (Os Amantes de Vila Buarque) e para não passar pelo enchimento de saco de implorar para ser publicado, pensei em eu mesmo publicar na internet. Na amazon ou coisa do gênero. Fiz um boneco e pedi pra pessoas lerem. O texto parece que se salva, médio. Na verdade é isto, estou procurando mais uma ou duas pessoas que leiam e que tenham alguma articulação para me dar feedback. Pra eu não cometer erro grosseiro ou coisa do gênero. Com este retorno, dou mais umas guaribadas e publico. Que você acha ? Vai bem fazer assim, publicar direto um e-book ou é besteira ?
23 de agosto de 2022 @ 12:36
Sim, arrisque. Melhor tirar da gaveta, é bom que o título faz referência a um bairro específico de que muito paulistano gosta.
9 de fevereiro de 2023 @ 10:29
Prezada Laura Bacellar, adorei as dicas de procedimento para quem como eu, enseja enviar para apreciação o seu primeiro original. Chegam a dar medo até! Rsss
Minha (primeira tentativa de me tornar um escritor) já está pronta e neste momento, me encontro no processo de preparação para o envio ás editoras que julgo adequadas.
Sou português e resido no meu país atualmente, porém morei quase metade da minha vida no Brasil e a minha escrita tem muita influência do “português do Brasil”.
Pretendo me dividir (morar) pelos dois países, pois fica difícil afirmar do qual gosto mais!
O sonho agora é ver meu original publicado aqui e no Brasil simultâneamente!
Muito obrigado pela sua atenção e pelos seus ensinamentos, sempre tão úteis!
Parabéns pelo profissionalismo!
Sds,
Paul Dart
9 de fevereiro de 2023 @ 10:48
boa sorte!